segunda-feira, 5 de novembro de 2012

poesia definha

poesia definha
                    por o menos
          a minha!
eu quem disse-me:
"poesia é praga."
hoje, não tenho mais
ins-piração e muito menos
uma boa vontade.
poesia não mais, até quando.
de alguns antontes em o diante
não reescrevia, um verso
 ,que se quer(ia).
até o poema definhar.
         assim defino.

Pedro Pan, outono de 2012

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

então jazz sei. de as madrugadas claras
nubladas e acordadas.
tentei, textei um poema.
e não nada daria incerto.
faz um tempo eu não pesquisava
de onde esteve minha poesia.
sumiu noite e dia. pra tentar uma rima.
e tá provado, que não há inspiração
so la mente transpiração.
e piração. pois pois
minha poesia pirraça e não
acalenta tais poemas.
enquanto textarei novos poemas.
quem sábado amanhã.
Pedro Pan, Inverno de 2012

segunda-feira, 30 de julho de 2012

não há via (me, eu)

como não apaixonar-me.
de ondes era?
brasileiremos tais vozes
a chamar meu nome.
os olhos em os meus
                   (olhares)
tão pele alva. meu alvo!
ali: agora!
saberia a fôrmula pausada
de dizer-me, meu nome,

sexta-feira, 1 de junho de 2012

divinamente

urbe divina
divinamos nós.
             pólis...pólis...
divina és tu
e divinemos nós.
Pedro Pan, registrando o Centenário de Divinópolis.

domingo, 27 de maio de 2012

queria transcrever um poema.
quinda nem sei qualé.
a minha poesia volta e meia volta.
e assusta-me sumindo, zunindo.
não crio paciência pra reescrever
                                           poemas ao cair de a tarde.
e assim
Pedro Paulo Pan, por quimeras que pareça sete é conta de mentiroso.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

olhando-me-eu por entre

                                    o retrovisor
arrumo meu topete.
e assino-subscrevo-me qual
                                     fios brancos.
quero uma amiga pra te desenhar
flores.
encanto baila(mos) (nós) (vós) (eles)
pisco o olhar
                     e a sílaba vem.
pisco o olho & poema trem.
há tanto tempo não
                              para pra
ter um poema em a gibera.
Pedro Paulo Pan, outono de 2012

sábado, 31 de março de 2012

foi um
       eu já vi.
               meio não censo
               meio no ar.  
ouvia um zoom. ou via um zumbido;
éramos um elefante
                  eu
devo-me-eu (re)estruturar um
poema
     dantes de terminar mês
quando em, fixamos a lembranças
de nomes seres outros...
Pedro Paulo Pan, verão de 2012

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

só pra constar.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

reergui meus olhares

( e vasos capilares)
pra poesias involuntárias.
pros teus sorrisos
                           com sorte, meus.
alguém me telefonemas
                                 às 4 e 15
de a manhã.
                 e eu adormecido sonhara
com ler amoras em quintal 7.
Pedro Paulo Pan, verão 2012


certa voz. ouve alguém
pensara e cria. sabe
                             dor
                                   ias.
de desvendar mistérios em poema meu.
ledo engano
                  jazz
                        que escrevo ao léu.
sem ter uma rota, uma rotina
                                           ou colisão.
   via um ponto pra ônibus.
eis... me esqueci de a última estrofe.
Pedro Paulo Pan, verão 2012
                                   

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

& a paixão
                corre.
  a paixão corre contra o
tempo, o vento, o momento ( & o vendaval)
escolhas
             em olhar p/ olhos meus,
que admiram os olhos teus.
em tanta pressa por a cidade...
por as horas 
                   em fim de a tarde.
espero ter lido
                       meus/teus olhares em
aquela  tarde
                   que fala embargou.
Pedro Pan, verão de 2012

minha poesia chegou assim:
                                        amiúde.
sorrateira.
e em quando avistei-me, estivera
à prestação
                 rasurando umas frases
pra por poema.
tudo assim dois pontos desconexo,
Pedro Pan, verão de 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

amadrugou-se assim 
                  , molhado, o dia.
chein de plic plic ploc.
(já não fazem mais goteiras como antigamente)
encanto o dia
             molhado está
as ideias engendram esta minha poesia.
desvez em quando 
eu escrevo um poema 
                   pra num perder
                                o costume.
Pedro Paulo Pan, Verão de 2012.