terça-feira, 29 de novembro de 2005

(pré)existem alguns convites.
& eu não fui/sou convidado
para lamber o ventar.
,porém,
(o vento toca meus cabelos,
e eu canto fios brancos.)
o vento lambe-lambe
meu olhar,
que às vezes canta bucólico.
(tenho pedras de pensar)
''quem sôo à teus olhares ?''
de filmar o antes o ontem
& chás ?.
inda é primaveril.
photographe por o obséquio.
guardei frases debaixo de a
cama,( com asas.).
perfumo umas frases com
tom de amoras.
& não amarro narinas.
eu possuo lamber o
ventar (solitário, pois, pois.)
otário sôo aos teus ouvidos
enquanto passo, eu canto.
photographe por o obséquio.

domingo, 27 de novembro de 2005

poeminha (quase) sangrento

[eu] bem queria
que este mísero
poema,
sangrasse
,então em um ímpeto
sai a esquartejar.
ele enfim sangrou.
& é final. acabou.

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

bêbados em um boteco
perto de a minha casa,
dizem em um caneco:
''menino cê têm asas?''
|2002|

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

pai & mãe,
adormecem em a sala
(de ser/estar/permanecer/ficar).
eu bebo vinho &
transvejo que horas são.
obrigado, therezinha pela
gramática.
preparo um arranjo
,digo,
& arranjo um arranjo
de palavras.
''um garrancho de poema''
aos cadinhos.

terça-feira, 22 de novembro de 2005

pesquei o remoto controle
e ordenei
:meu coração, mude de a estação
,não surtiu efeitos.


domingo, 20 de novembro de 2005

mímicas manuscritas



passos, calçadas,
( descalço ? )
eu não falo borrachas
apenas,
falo abobrinhas.
pressinto um tempo p/ mim
estou só pelas ruas
carros, pessoas, alguns pássaros
& formigas pequenas.
passas calçadas
um passeio com
secas folhas molhadas
estou só.
pressinto um momento p/ mim
p/ pegar minha cabeça
& afagar meus cabelos.
sempre acerola + laranja, sem açúcar.
(por favos de mel)
em a caixinha :
fósforos queimados,
queimo um cigarro.
em o observar a fumaça (esvair)
assuntos alheios, não
me perecem.
ontem recebi a notícia.
que me fez/faz dançar, cantar.
o resto de a história,
conto em outra oportunidade.
post scriptum: fiquei devendo 0,5 centavos.
03/11/2005

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

ao lado de ontem
muitas das vezes
a poesia
me pega pelo calcanhar
aquilo sou eu
soa de forma
infalível
e um papel e
uma caneta
no momento me fez
necessário
e continuei calado
(alado)
e agora
a falta total de inspiração
ronda meus calcanhares
,digo,
meus pulsos
o dia é depois de ontem.

terça-feira, 15 de novembro de 2005

quero fumar
embora o ar não
areje bem para
isto
(as fumaças decoram
o ambiente).