sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

flores que 
despencam
(que) sem receio nenhum
_____por mais que
se padeça (dance-se)
(dane-se)
& a enfermidade [é a 2]
só.
“ tua assinatura é um fragmento
que inda pertence
às minhas mãos”


romance é: (faltas de palavras?)
(e letras & canções?)
ao que o sol se
põe molhado
“eu te pereço ?”
não( uma negativa?)
em minhas mãos
não perece –jamais


não me ouça, não me atenção:
poeminha de um tempo atrás, já postado
no blog anterior, mas não sei explicar
hoje senti desejos de tê-lo por aqui
tão bem. bons vôos
pedro paulo pan

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

,entonces...
e não é que abri
a cortina
e deixei o sol
à dentadas.

sábado, 18 de fevereiro de 2006

não vôo arrastar
meus dentes, em a
folha. para que
sintam palavras.
não vôo pedir que
cometas as vísceras
ao solar.
nem teus olhos me abraçar.
[meus olhares estão embolorados]
[eu] tenho meus próprios
vômitos.
alguém por ventura
inscreveu um nome
em a película.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

[eu] canto nuvens.
por a janela que
está (star).
eu falo abobrinhas
eu sei.
cato estrelas de as caram-
bolas.
escrevo com a luz da rua.
escrevo com a luz da lua.
[luminescência].

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

tenho receios que
meus rascunhos
se virem contra mim.
cato um bem-me-quer
(mal-me-quer)
em o caminhar
por isso às vozes devo
passarinhar & borboletar
quando o azul
me alucina.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

eu ando descompassado
,diz: com pássaros
avoarei.
entendo o enferrujar
de minhas asas.
e firmo observâncias
em o ventar.
que redemoinhos
me traduzem.
[translúcidos]

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

vôo escrever-te
de verde
de veras, sente.
eu não cato as cantigas
que me roem.
nem principío
em a tardinha.
em esta madruga
[essência]
ouço as cores
que desequilíbro.
há um farfalhar.
ao longe de
agora.