quinta-feira, 29 de março de 2007

e eu, que ando sem
dizer nada o que é
interessante
aos olhos ouvidos e percepções
que a
mim caçam
por entre letras e notas canções.
pelejei fazer um poema
sensacional.
obtive um poema sem
grandes temperações.
Pedro Pan, 2007
escrevi tantos 
poemas com lágrimas.
e foram tantas quantas
as lágrimas
que borrou tudo
não sobrou
uma linha se bem quiser.
Pedro Pan, 2007

terça-feira, 27 de março de 2007

poema itinerário
num sei se ando a esmo
ou ao léu. a derradeira
vivalma que encontrei em meia
poeira, confidenciou-me que aqui
é um esmo, num é mesmo?
um esmo, um léu, um fogaréu.
se foi-se com foice badobraço
e segui oiando ermidade de
o lugarejo.
qualquer vez mando lembrança da boa
se Deus quizé. amém.
Pedro Pan


poema itinerário
nem guentava mais de tanta buniteza
e belezura que minhas vistas avistavam.
o sol queimava a água do corguinho
onde descalcei meus pés
nágua. o corguinho é pertin. se bobiá
alcanço a estrada inda e chego lá
depois de o anoitecido.
hoje andei muito divagano. parecia que
pisava em ovos, inté contei os passos.
só quando passei perto duma capilinha
aresolvi de entrá. rezei pros meus dias,
minhas noites, inda rezei um terço.
depois de a jenuflexão e sinal da cruz
senti uma brisa de corgo.
ou riberão. ou açude. ajuntei minha
matula, minha capanga, meu imbornale...
nem creditava.
aguá branquinha, quinem cachaça. passei
um tempão ali
e as piabinhas correndo sem parar.
Pedro Pan

sexta-feira, 23 de março de 2007

algo
dão
do
c
eu que
ro
sem
pre
sem
pre s ssa
ou pre
ssão
Pedro Pan, 2006

"o peito do pé do pedro é preto"
preto lindo é meu

ema(s)
(ser)&
emas
pé pó pa pi pu
pus o pé
em a

do pó (paralele
pípedos)
2
pés
de pedro
Pedro Pan, 2006

terça-feira, 20 de março de 2007

não sou assim
tão tristonho, que
possa eu fazer uns versos
assim atormentados.
ah! não presto eu,
nem pra fazer um
poema assim: tristonho.
Pedro Pan, 2007

quarta-feira, 14 de março de 2007

ela sempre canta
simpatia
em meu ouvir.
se havia hibisco
ou flamboyant
eu, lá morava.
nós lá morávamos.
Pedro Pan, 2006

segunda-feira, 12 de março de 2007

não tenho tempo de
fazer-te poesia.
poesia já é.
e os meus olhos te adoram.
te vasculham, até em
teu interior...
Pedro Pan 2007

quarta-feira, 7 de março de 2007

eclipsar, um poema?
a lua levantou seu vôo
, era noite já. já era, já.
que eras ver lua lá.
por cima de prédios e aptos.
e construções
(constatações)
(constatar as ações)
nós de cá
, de lá
, de acolá
, de bar em
bar.
ela lá, em firmamento. escondendo.
brincando de pique - esconde.
lua lá, eclipsando.
sábado lá, aonde...
eclipsando até em nossos olhares.
e sublime
continua seu vôo.
Pedro Pan, 2007

E por enquanto poema itinerário volume dois pontos.

terça-feira, 6 de março de 2007

poema itinerário volume dois pontos
inda nem bati o ponto.
caminhada dura minha. vendo bois e compro ois
e inté mais ver.
carreguei em a capanga umas laranjinhas capetas
e uma casa de joão-de-barro desabitada.
andei caçando um poste dess de madeira.
que marimbondo fazia morada.
pedi pouso por ali. pernoitei sem pregar
os olhos.
cafezais & palavras que eu trazia em a'gibeira.
se tudo correr bem, manhã eu observo umas
galinhas d'angola e uns passaros-pretos.
gosto de falar passo-preto. aprendi sempre
dizer passo-preto.
mas não gosto de ver animal piado.
ouvi dizer que vivem praquelas
bandas.
em manhã que vinha doirada, eu segui
esta minha jornada.
só agora apiei p'ra escriturar o que presenciava.
de a próxima mantenho inconformados...
com muito gosto.
Pedro Pan

quinta-feira, 1 de março de 2007

hoje uns versos cirandavam.
era tanto o que dizer.
que surgiu palavras de ontem
pra recados de amanhãs...
tenho frases presas em
rodapés de papel chamex.
em outras horas agendas,
e por fichários
(pequenos por obséquio)
e em flores de o
jardim, lá de lar.
pássaros criam seus rebentos
lar quintal, onde se fez jardinar
e cantam pra nós, pra lembrar.
pra nos lembrar.
que é centro. que é cidade.
e eles hão ali de passagem.
tem destinos que soam assim.
logo por a matina, um pardal
desfilava em saltos por a
cozinha. e farelava o pão
que há em mesa.
voa passarim. voa bunitim.
Pedro Pan, 2007
Outras histórias
Confiar e acreditar em Pedro... Será que é boa
coisa? Vá saber... Mas sou grato a Diovvani Mendonça
e ao Bosco Sobreira por acreditarem e confiarem em
a minha pessoa, em meus versos... Salve os dois!!!
Dois poetas que tem minha admiração
, antes de qualquer parada...