segunda-feira, 30 de outubro de 2006

{

E escrever sobre o que? O amarelo ser? O amarelo está? Porque é quase sol por ali ao longe. A cortina dá indícios de aurora por entre finos fios.
Crer e, moite pássaros e feituras de um conto, conto, conto e nada de terminações mirabolantes. Ontem encontrei um conto, era de fadas. Escrevi à décadas atrás. Não gostei, a idéia não é de se lançar ao lixo. Que vontade de mexer, aparar arestas, colocar um pouco de cor, diminuir tons sabores. Só que ontem eu não tinha o tempo e dedicações necessárias para tanto. Por tanto.
Comecei um conto outro, está por o meio de o caminhar. Uma hora eu termino (determino), agora não. Preciso de um café da manhã...
Pedro Pan
e ela, doce e serena.
cabeça em meu peito
, a ouvir dicções de
um coração...
Pedro Pan, 2006

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

farfalhando noite (à fora)
a página.
"nada especial".
a página insólita carece.
dar voz ao poema
vez & luz
dar o azul
, o azul ontem. brilham pontos
(pontos, vírgulas, reticências)
em os ares uma melodia
acena aos ouvidos.
histórias, ouvidos, olhos, aquarelas.
em a medida de o possível
a luz prevalece pensamento
ligeiras asas por nossas cabeças.
quando não ouvir, é
um tempo veloz. a noite prevê
o destino.
o alvo é dizer o necessário
e a hora exacta. exacta
como
esquecer não é o inevitável.
pedro pan, 2005

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

ela rodava rodopiando.
eu em um canto a
olhar observar avistar.
"cavalheiro dê-me o prazer
desta contradança?
"
e dançamos, olho em olho.
sim! ela tinha flores em o
cabelo e doce em os lábios.
pedro pan, 2006

domingo, 22 de outubro de 2006

tem dia que quero
quero
derramar uns versos
, porém,
tais versos nem vem.
nem caem.
nem saem. nem são.
nem vão.
e eu? fixo em amarguras.
pedro pan, 2006

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

a noite chegou às 18 horas
em ponto.
flamboyant's de ontem...
ontem
, vou sem pétalas.
(ir sussurrar folhagens).
tem instantes, que sobram
palavras sob o
travesseiro.
provoco montar uma
história
até o dia
raiar em horizontal.
pedro pan, 2006

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

hoje doei um sorriso.
nem era grande. mas
foi preciso.
e nem doeu nada.
pedro pan, 2006

sábado, 14 de outubro de 2006

pássaro que canta
em gaiola
, em verdade não canta!
apenas chora.

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

hoje até que sei.
as lágrimas rolaram
escalas a baixo.
lágrimas internas
interioranas
inté a
dor estancar.
e tudo não passa de um
susto.

domingo, 8 de outubro de 2006

construo uma frase
que vela minha tarde.
flexiono olhares
para que lástimas escorreguem.
transpiro - suspiro
quero ir - voltar até...
até lares onde
habituei corações.
pedro pan, 2006

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

mesura de poema


feche os olhos.
e o poema veio
de leve
leve
livre.
apologias para poema
que se foi,
pedro pan, 2004

terça-feira, 3 de outubro de 2006

bêbado em boteco
perto de a minha casa,
diz em um caneco:
"menino! cê têm asas?"
pedro pan, 2002

domingo, 1 de outubro de 2006

{

hoje tentei/queria escrever sobre uma tal dor que senti.(emocional era). pensei, pensei. e melhor não. sigo em tentativas de cura. melhor que ficar a falar sobre...
(pré)existem alguns convites.
& eu não fui/sou convidado
para lamber o ventar.
,porém,
(o vento toca meus cabelos,
e eu canto fios brancos.)
o vento lambe-lambe
meu olhar,
que às vezes canta bucólico.
(tenho pedras de pensar)
"quem sôo à teus olhares ?"
de filmar o antes o ontem
& chás ?.
inda é primaveril.
photographe por o obséquio.
guardei frases debaixo de a
cama,( com asas.).
perfumo umas frases com
tom de amoras.
& não amarro narinas.
eu possuo lamber o
ventar (solitário, pois, pois.)
otário sôo aos teus ouvidos
enquanto passo, eu canto.
photographe por o obséquio.
pedro pan


Vale conferir a Pesquisa Blogosfera Brasil.