domingo, 29 de abril de 2007

poema p/ que olhos desapercebidos.
de os sentidos todos.
tem horários que a falta
rói com mais forças.
e fixo a relembranças
de nossas sextas.
relendo as cartas, que tu me tinhas
enviado via sedex.
folhas timbradas
por tuas lágrimas minhas.
a semana inteira todinha
esperançava por a sexta.
a semana inteira todinha
aguardava os ponteiros
de a ampulheta.
ir de ônibus a teu encontro
a teu encanto.
talvez, eu ainda não chore hoje.
por você.
olhos calados.
cálidos.
dolorindo.
talvez, nosso sim, venha
amanhecedo.
Pedro Pan, 2007.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

estou com as mãos
cheias de palavras.
(não poemas feitos)
palavras.
ah! que dia a poesia
arrebatou tantos sentimentos
pra eu fixar em
feituras de poemas?
é sina? sim, é sina.
meu canto, já é antigo
, mas não derradeiro.
Pedro Pan, 2006
"Coração da gente - o escuro, escuros"
Guimarães Rosa

terça-feira, 17 de abril de 2007

ai vem você
com este teu olhar nocivo.
(que num sei, se vivo sem.)
insisto.
quando eu, lírico canto
tem vezes, que a caneta
engasga
algumas palavras
como por exemplo...
Pedro Pan, 2007
, eu queria mudar algumas coisas aqui
em as quimeras, vou ver...

sexta-feira, 13 de abril de 2007

{

sexta feita 13. não sou nem um pouco supersticioso. mas adoro estas datas assim. cheias de mistérios. cheia de histórias. mula sem cabeça, saci pererê... etc, etc, etc.
quero sair pra beber hoje. o dia merece.

esta semana recebi 3 livros de um poeta, amigo, blogueiro octávio roggiero. obrigado garoto. e entre estes livros, veio um de gullar. salve gullar!

depois que minha linguagem explodiu. tentei recompô-la numa outra ordem. sem os nexos gramaticais, sem o discurso.
mar azul
mar azul marco azul
mar azul marco azul barco azul
mar azul marco azul barco azul arco azul
mar azul marco azul barco azul arco azul ar azul
ferreira gullar

trilha sonora para estes dias, fabiana cozza e seu "samba é meu dom"
saudações minhas
pedrovski

terça-feira, 10 de abril de 2007

vários cotidianos
não faço um poema ao
dançar de as horas.
tenho ouvido sons, cores
, flores, pessoas.
tenho ouvido vários.
ouvi até o que não
quis.
o tempo dirá quantos
versos devo eu
escriturar.
já comi poeira, já
amassei barro em a
estrada de terra.
hoje, se não fizer um
poema, não
foi porque não quis.
foi
porque não
consegui.
sorrisos conseguem
transcender.
sorrisos vêm arrancando
outros vários muitos. até
Pedro Pan, 2007

, cheguei a escanear o original deste poema com rasuras, assinatura e tudo, mas não tive as caras de postar.
Ah! Quem quiser observar umas paradinhas que estou fazendo.
Aqui!.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

brincando, não desenho...