quarta-feira, 24 de dezembro de 2008



segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

será quinta quando
amanheceria?
só sei que há vezes
em que soul gringo
em a tua sala.
e meus riffs são
todos
tolos procê.
porque a gente há
quantos erros.
relembro de o
seu meu nosso
beijo de sabor dentifrício.
Pedro Pan, 2008.
Atenção para o refrão...

Pessoas, esta propaganda é de Eletrofones Philips.
Imagem escaneada de uma Revista Realidade da Editora Abril de Outubro de 1968.
Mas a publicidade em questã é para ilustrar a minha vitrola.Apesar que meu modelo é mais... moderno. hohoho
A minha vitrola é um Eletrofone Philips 523, cor caramelo. 33, 45 e 78RPM. Portátil, ano 1979(creio).
Eu ganhei de uma amiga de meus pais, eu sabia que ela possuia este tesouro.
Ai ano passado fui visitar a senhora em questã e perguntei se ela não tinha vontade de vender, e para minha alegria ela me deu este presente. Não sei se dá pra imaginar a minha alegria. Eu em outras épocas já havia buscado LP's de um tio de uma amiga e depois da casa da mãe de pai. E tem ainda os de casa... Agora tenho em meu quarto esta vitrolinha que além de útil é uma bela peça de decoração. Ah já matei amigos de inveja... hahahahaha
Lembro quando criança em casa tinha uma sonatinha vinho, linda linda. Mas deixamos acabar. Triste né? Igual uma caixa de som anos 50/60 que quando criança fiz de casa de cachorro. eu não me perdôo por isto.
Aaaah! Quem quiser doar-me LP eu ficarei imensamente agradecido. MPB, Bossa, Rock...hahaha
Outra vez eu coloco fotos da minha vitrola aqui.
Pedro Paulo Pan, com vitrolinha.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

por estas bandas, tem
rios que acalentam.
estes rios, com que navego.
acalanto.
vento. o vento preparava nosso
cabelo p/ ser bagunçado.

o quintal, é silêncio por agora.
(estes quintais tão milênios)
tem pessoas que minha poesia
não é pra ser lida.
é pra ser chovida.
e vivo em pátria mãe gentil.
tem verso meu, qual existe
pra martelar, entortar
nossos disparates.
há pessoas que sabem ler os rios.
Pedro Pan, 2007

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

bêbados em boteco
perto de minha casa,
dizem em um caneco:
"menino cê têm asas?"
Pedro Pan, 2002

domingo, 21 de setembro de 2008

bobalegre
acordei de um sonhar.
a pronúncios assim...
bocó bocoió
bocó bocoió {bis}
Pedro Pan, 2008
uma garota tinha
os olhos cachumbados
e caminhos semi-bifurcados.
Pedro Pan, 2008
o batuque chama.
um lindo por de o
sol.
já pessoas passos
aos pares ou não.
seus pés
gingavam.
guizavam.
suas voz em toadas.
platéias de olhos aplausos.
um canto alguém
serenamente guizava.
Pedro Pan, 2008

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

hoje de ontem esta noturnação
se entristeceu-me.
não sei o que - porque - ou -
quando - o que.
falo sozinho. e ouço
passarinhos.
(estou eu a tentar a
redigir a grafites)
inda atarefo-me eu
em com coisas banais
(peculiares)
como dispensar um tempo
a pensamentos à
vossa mercê.
Pedro Pan, 2008
hoje um pássaro
vôo-me'u quarto
deixando todo avoado.
Pedro Pan, 2008

domingo, 10 de agosto de 2008

para o vôo de um passarin desajeitoso
"O passarinho desapareceu de cantar..."
A menina de Lá, Guimarães Rosa
de aqui pro sábado
vei vindo, avoado voando
e pairou-se de por sobre
esta minha cabaça.
digo, pouco à cima.
um pardalzin pousou-se
sobre muro.
era tão feio que sua
feiúra já se
fizera buniteza
em meu olhar
em meus olhares
em mim olhado
despenado desajeitoso ressabiado
, descia amontoados
como se fosse
uma escalada.
após, passeiava-se...
ele por entre
jardinagens - terras -
ramagens - pedras - folhagens
bem-me-queres & pimentas que
amarelo eram.
1 vôo, 2 vôos.
e já se encontrava
em a bacia de cebolinhas
outro bater de suas asas
em o muro olhar
e foi simbora.
voltei meus olhares
pras palavras que
floriam meu olhar.
um pio!
e estava ali em muro
como se pio fosse prestenção! e,
revôo-se.
Pedro Pan, 2008

Feliz dia dos Pais para todos.
Estou também em a
árvore dos poemas
.

terça-feira, 15 de julho de 2008

hoje estou tão
obsoleto
em o teu caderno
de rascunhos.
Pedro Pan, 2008

sexta-feira, 30 de maio de 2008


Quimeras completa hoje 3 anos, 3 anos de poemas meus
apresentados, publicados, postados e comentados...
Chego em 3 anos feliz, aqui apresentei minha produção
e por aqui conheci e conheço de pessoas de os mais
variados estilos e lugares.
Hoje acho, sei responder porque publicar em blogue...
É nada mais nada menos, que dialogar sobre minha
produção e conseguinte produções alheias.
Sem mais delongas, agradeço a presença de cada
um aqui, as palavras...
Abraços quilométricos. Felicidades para nós, vós e eles.
Pedro Pan, por quimeras que pareça




o dia fantaseia
nossa lida.
eu só sei de escrituras
de os poemas é com as
coisa simples.
e deixo-te (esqueço-te) o recado
passar bem.
Pedro Pan, 2008
Cirurgia de Pai foi um sucesso, recebeu alta no
outro dia e já está em casa. Obrigado a todos!
Já estão em minhas orações de agradecimento.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

às vezes quisera eu
fixar em o ermo.
decerto
não havia de boa
memória.
amanhã estou melhor
de tossir.
alguém perguntava-me com olhar
quem tem bons amigos
também tem bons inimigos ?

sei de nada, nada...
amanhã estou melhor
de atchim...
era noite quando todos dormiam
e uns insoneficavam.
fiz um verso só.
para ser canteado.
vou anotar umas palavras
pramanhã de manhã
fazer uma photo sintaxe.
resoavam... se eram fixas
ou modifixavam de ambi
(gentes)
entes
habitantes tantos quantos enquantos
encantos cantos cantes entes antes
e?... logradouros ?
nem sei. só sei que
basculante é uma palavra linda!
e perto de você eu sou bocó.
Pedro Pan, 2008

Segunda Pai vai fazer uma cirurgia para retirar 2 hérnias.
Orações, rezas, pensamentos e energias positivas
são bem vindos. Obrigado à todos.
Bom feriado e ótimo final de semana.

domingo, 11 de maio de 2008

de as sinceras amizades
certa vez, tive um amigo.
passou-me a perna
logo de cara lavada.
(ou mal lavada)
levou-me tostão furado, tostões furados
e aluguns contos de réis, miréis.
nunca mais olhou-me em
minha cara, em meu olhar.
(desviava-se)
inda bem que o sem vergonha
criou vergonha em a cara.
pelo menos creio eu.
Pedro Pan, 2008.

posso até quem sábado
não entender
teu cetim que roça
minha pele.
enquanto adormeço eu.
& enquanto velas meu sonhar.
hoje hei de decifrar
a msg que enviaste a meu cel.
assim responderei.
só sei que meu sentir
bate mais forte
à tua porta.
Pedro Pan, 2008

hoje foi bem ver
o pombo
riscar céu de
a matina.
fazia onomatópeias
em meu ouvir.
Pedro Pan, 2008


p.s.: Márcia Clarinha agradecido pela visita.
Carlos e Camilinham, agradeço a visita, mas não

consigo os visitar, liberem seus perfis, para que eu
possa visitar e comentar.
Ah! Já que estou a agradecer, agradeço a todos

que passam em quimeras. Inté a próxima parada do trem.
Pan
"A felicidade se acha, é em horinhas de descuido..."
João Guimarães Rosa

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Postagem de número três zero zero

então, ela veio e
desabafamos
nossas cores.
de guardar choro.
não tenho tempo
de contar anedotas
para você e sua vovozinha.
um dia quem sábado
eu te grito
por avesso, por acaso.
o poema hoje não
range.
e o azul tinge as
peripécias de aquele dia
(hoje)
amanhã quem sábado
não te passo 1/2 por
a cx postal.
ah! resolvi um poema pelas
metades.
Pedro Pan, 2008
des-datado,
des-natado, des-naturado.
quem sábio escrevas 1
único poema.
e quem sábado um único
poema sejas genial.
já eu, nem me chamo genival.
nunca fizeste que
eu me alembre de
poema social, sensual.
oh! memória fraca.
oh! versos fracos.
o poema tá sem açúcar.
é para ismagrecer
como diria perpétuamente
uma amiga.
se der p/ consolar
meu pónei é alado...
Pedro Pan, 2008


Chegamos... Maio de 2005.
Esta é postagem de número 300 deste blogue. Êh palmas pra vocês...
O legal é fazer 300 postagens no início do mês que completa 3 anos
de quimeras. Se eu pudesse e meu dinheiro desse, eu pagava cachaça
para todo mundo, até pra quem num bebe.
Sei que não há nenhuma vantagem em fazer 300 postagens, e não vai mudar a vida
de nenhuma pessoa. E eu com isto? É 300 e pronto. Até a próxima parada do trem...
Pedro Pan, por quimeras que pareça

sexta-feira, 25 de abril de 2008

ouço um lp puído
de o vento.
eriçava suas canções
cantigas.
aquela música, creio eu
era parente de as estrelas.
as palavras amordaçavam
nosso silêncio.
alô!
não disse a pessoa em
seu cel.
porém, embora, porém.
seu cheiro
nos deliciou.
Pedro Pan, 2008

Voltarei com as postagens semanais.
E agora com comemoração aos
3 anos por quimeras que pareça.
Aguardem...
Ah! A próxima postagem é a 300!

segunda-feira, 17 de março de 2008

anotações didáticas
em meio de o dia, horário de 
brasília. o tamburete sentava
em tua sombra.
sombrancelhas pontiagudas
fazem ligações de um olhar
a outro.
pequi é uma repetição de
amarelecer.
retas ao zigue-zaguear
é pretexto.
sábado quase fez uma semana
de domingo.
cair é um gesto que tomba
para depois levantar.
frio, frase que treme.
tremer, o mesmo que balançar
com medo.
amor, dor de cabeça, coração...
dor em as emoções.
adoçantes? pessoas que melam
nosso hoje antes.
memória? contos que estão
rabiscados em o passado.
Pedro Pan, desdatado.

sábado, 12 de janeiro de 2008

em guardanapos ébrios
teu nome, telefone. endereços...
e-mail, celulares.
e a marca de teu batom.
o mesmo que me beijaste.
Pedro Pan, 2007
meu sorriso amanhecia
por você.
alguém pregava nomes
em a cristaleira.
e se não houver vhs pra contar
a história?
como não há
polaroides descrevendo
infância...
Pedro Pan, 2007
hão dias
quais me acordam com versos
de poemas prontos inacabados
cabei de crer
tem verso quié
cor quinda flor.
Pedro Pan, 2007
Feliz 2008!
Ah! publiquei sobre Henriqueta Lisboa
no
árvore dos poemas. Quem quiser conhecer
esta poeta e mineira, diga-se de passagem...
Pan no
Orkut.
Pan no
Last-fm.