sobre flechadas magnéticas, amor vem sem data marcada, sem agendar horário com
antecedência.
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muito bom. bom demais da conta.
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sentir aquele frio por dentro, que se transforma em um calor
louco.
prestenção...
jazz era madrugada, quando adentrei mundos novos [nova fase],outras frases, paixões, outras xícaras. eu, pobre pan, sem saber onde estava, em que casa, em um hipertexto? quem sabe.
grafitei algumas palavras que tomaram corpo num piscar de cílios, fechei minhas miopias,
e logo-logo caí fora de aquele mundo. eu não tinha senha, muito menos fora convidado.
(era uma voz...um garoto que vasculhava, fuçava gavetas. jazz era de praxe)
não sabia se teria o
feedback, pois, nem sempre a comunicação ajuda...
(só um parêntese...eis que em a sexta-feira eu sonhei cores de terra do nunca, só não sentia
o rosto de wendy, que não saia de perto de pan.)
em aquele mesmo dia, creio eu em a quinta fez sinais de fumaça, pan logo-logo fica sem
saber. o que fazer o que dizer.
... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... era hora de adormecer sonhos, e gotas
de chuva fina.
mandei uma voz na escuridão de a noite, e a garota de um mundo novo,
veio perguntar-me quem eu era, de onde era, porque era, qual era, se eu era, se ela era, era...era... uma voz...
senti que havia em um outro era outra vez. mas não cri... sei que
profeta sou (embora santo de casa não faz milagre. então não profetizo
sobre minha existência.)
&
a garota sumiu, senti uma falta inesperada de um adeus, tchau, ciao, adios sei lá o que.
&
fiquei rabiscando algumas palavras, testando novas palavras, novos
links, novas chamadas.,
silêncio,
sim. silêncio. por favor.
ela se foi, mas eu tinha a ânsia(e a certeza) que voltaria, para me ver,
me compreender, me dizer, me reler, me...& em o dia novo lá estava a garota,
conversamos, sobre eu e ela, e ela e eu, sobre palhaços, sobre casas, sobre
pão de queijo, sobre atuações, sobre percussões, sobre vendavais, sobre
montes & montanhas, sobre falhas, sobre o sobre, sobre ônibus,
quando percebi, éramos dois voantes em o céu, e ela era minha companheira
em aquele avoar, de setembro.
“
oi peter”
“
oi”
“
hello peter”
“
eu sou o peter”
“
se eu conhecer realmente o peter, me apaixonarei.”eu e ela e ela e eu pedimos reticências e as faces queimaram-se
fiquei com medo. muito. chás ainda viriam para nos consolar, mas jazz
era quase primaveril...
falta-me palavras, frases, ações. em a segunda.
há tempos meu nome não soava de fórmula tão mágica. devia ser o
pirlimpimpim.
meu coração recebeu uma flechada, não nego, e era magnética.
“
a vontade? é um beijo que se explode em a tarde-noite.”... ... ... ... ... ...
Pedro Pan, 2005
Texto de 2005, bem diferente de o que escrevo. Nunca apareceu por estas bandas.Algumas pessoas, (inclusive Dona Wendy) conheciam. Agora resolvi postar. Tô saindo de férias, vou encontrar histórias. Pessoas que valem muito, e... o resto de a história só nós sabemos. Fiquem bem pessoas. Qualquer momento volto e mantenho contato.Saudações minhasPedro Pan