quarta-feira, 11 de julho de 2007

desde o já de aquela época.
sabia. via. não cria
em acreditar.
eu, vivia em quarto de hóspede
em o teu
tum - tum - tum.
que fazia cor e ação.
te fazias o misto quente
e o café, amargo.
(só único parêntese. sei, minto! não
sabia café fazer. mas misto sim.
inda recordas tu?)
saboreava.
mesmo eu, não sendo teu marido.
flor para uma dona.
ouvi amado, ouvi jorge.
nossos planos, nossas metas
em boteco a beber.
adolescíamos lado a lado.
meu olhar te acariciava.
teu olhar me provocava.
às vezes recordo tal história
que usei erroex.
para que não permaneça
gravada em didáticos dias.
Pedro, 2007
só pra relembrar uma história que se foi. inda bem...
ah! tem dedo de prosa ai em baixo...

22 comentários:

maria. disse...

adolecíamos é um termo incrível.
inacreditavelmente existem mesmo histórias que são melhores terminadas.

Anônimo disse...

erroex naquela que não soube apreciar com vontade o misto quente de sentidos.

beijos

Anônimo disse...

sabor de misto bem feito com sonoridade de jorge nas recordações de um dia...pra que mais?
carinho poeta,
beijos

clarice ge disse...

tudo fica
mesmo que pareça ir
tudo parte
mas permanece em nós
tudo vira adubo
para o que virá

um largo sorriso pra ti poetinha

Melissa disse...

E viajamos nessas historinhas do passado, heim?
:) No mais, ainda bem que passam!
Beijo

Anônimo disse...

Ah Pedro ... dei um salto em uma passagem da minha história.

Beijinhossss

Unknown disse...

obrigada.. seja sempre bem-vindo.
:)
ficarei de olho nos seu espaço também..

Sônia Marini disse...

Olá Pedro. Não sei se vai se lembrar, mas vc andou passeando pela primeira versão do PULSAR e eu pelo seu POR QUIMERAS.Depois fiquei uns tempos afastada dos blogs. Mas, como felizmente esse mundinho é pequeno, encontrei vc linkado no blog do Rafael Nolli. Que bom!
Muito lindo o poema!
Só uma ressalva: Tem histórias que voltam, inda bem. :-)
beijão

mg6es disse...

nada como ouvir Jorge sendo amado... salve, Jorge!

"adolesciamos lado a lado"


Bom Pedro I.

[]´s

diovvani mendonça disse...

Nesses tempos modernos, quem lembraria do erroex? Que acerto, meu caro! Que acerto, num poema!
(Nenhum erroex poderá apagá-lo)
Fora outras delicadezas, desse seu escrito... Ele já figura, entre os meus preferidos de sua lavra. Abraço.

Darlan disse...

Senhor Pedro, domador das palavras, mais um texto excelente! Gostei bastante dos versos que falam do olhar que acariciava e do olhar que provocava. Muito bom! xD

Anônimo disse...

Pedro as lembranças das coisas boas,sempre são deliciosos, mesmo que tudo tenha passado e hoje nem faça mais sentido.Obrigada pela visita ao meu blog, achei o seu uma graça.Voltarei com certeza.Beijuuss

Anônimo disse...

Recordar amores é um aprendizado, e dito em tuas palavras soa bastante inspirador. Abraço!

Alexandre Lucio Fernandes disse...

Desde já sabia...

Outro poema que encanta a
alma.

:)

abraços

Anônimo disse...

Mas acabou relembrando em palavras debochadas, mas tocantes...

Abraços e outras poesias!

octavio roggiero neto disse...

tudo passa... e nada como uma manhã límpida como tira-gosto.

a próxima estação nos mostrará outras janelas!

é um entra-e-sai de pessoas neste comboio veloz chamado vida...

cada vez melhor aqui, meu chegado!
abração!

Anônimo disse...

o verbo crer é muito bonito.
como o ato o é.

Anônimo disse...

Espero um vôo atrasado e em atraso passo por aqui como quem voa. É correria e saudade,mas com o mesmo ardor. Riodaqui - Paulo Vigu
p.s. - estou pensando nas imagens - grato pelas dicas.

Anônimo disse...

histórias que vão entre outras tantas que não.
com ou sem errorex já ficou por didatizou o cotidiano separado pelo não estar quando se quer...

belos textos e espaço...

vejo e sinto tudo daqui...

abraço de letras do pedro......

Tanara Da Silveira disse...

Meu Deus!
Que delícia de verso, que delícia de gesto...

Perdoa eu gostar tanto daqui?

Dreamer disse...

teimosas letras de memoráveis histórias a perambular. mistoo & quente, café ou entao.
Não é isso?

Sr Pan que não adestra letras mas as torna ainda mais livres.

grande abraço.

Anônimo disse...

Pedro, cá estou de tum tum tum na mão, tudo de novo ainda que não creia em estar em qualquer lugar que não seja coração. abraços poéticos.