sei, minha poesia é mal ajambrada.
o que, não me dá direito de automatizar.
senti ânsia colapso & nojo
ao examinar uns poemas mecânicos.
meus! diga-se de passagem.
meus! diga-se de passagem.
faltava-me tino, embornais.
então, pausei.
pausefiquei.
pausefiquei.
e num é que há poucos, tive um arroubo
e danei a rabiscar poema.
sem data entender.
sem data entender.
até o então, não havia um poema
que force.
não ei de dizer bem vindos
, se ei de sair pela porta de os fundos.
, se ei de sair pela porta de os fundos.
vou é parar enquanto há, pois já me dói o peito.
Pedro Pan, inverno-primavera 2016