quinta-feira, 30 de novembro de 2006

em o entanto, ela
em o encanto, ela.
cálida cor, (calada?)
tateia meu pensar, meu amar.
nada pálida. sorrisos.
             só isso.
olhos que jaboticabam-me.
por o vento
desfila minha rotina
e nem me atino
em tons, cores e por de sol
que horizontaliza dali a diante.
Pedro Pan, 2006


uma margarida em photographias

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

tem poema que vem
em bréu. cende a luz,
escafedeu.
Pedro Pan, 2006


quarta-feira, 22 de novembro de 2006

ia fazer uns poemas ao cair de
a tarde.
fiz alguns pra depois 
com melindre transpirar.
anote a noite musical
e teus ecos, e teus ruídos.
e pessoas anoitecidas.
a palavra beija-flor
flui como se flor
beijada por passarin.
Pedro Pan, 2006


domingo, 19 de novembro de 2006

{














Por aqui venta leve. (está). Estou lépido. Estou lírico. Estou a observar
pessoas sorrindo. E, de minha janela, vejo montes, vejo montanhas, vejo prédios.
Prédios por ali e por acolá. Consegue vê-los também?
Alguém sorriu-me sempre. Alguém sorriu-me sendo.
Ah, o dia venta brisa...
Pedro Pan
Imagem Koto Bolofo

sábado, 18 de novembro de 2006

já faz meio de o dia.
a tarde quase chega - já.
está aí.
quando sábado, o dia
rumoreja tuas lembranças
de cor e salteado.
inda ecoa o pio de passarin
ontem em alpendre.
em o telefone móvel,
alguém que eu sei bem
dita-me:
saudade.
Pedro Pan, 2006


ao lado de ontem

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

noite segue trilhos.
como que de o trem
qual observamos inda
a tardinha, a tardiquinha.
encanto entardecia
tarde se ia.
chuva tratou de molhar
nossos telhados, nossas telhas
e só escutamos a canção
de:
      plique.
      plique.
      plique.
chuva deslumbrava
aluarada
caindo
  indo ca
         ir...
preenchendo itapecerica
nossos dias, nossa vida.
e traz frio bom
estes diariamentes chuvosos.
a noite previa
em a manhã, amanhã.
a chuva que escorregava basculantes
aluava                      
         nosso sentir.                 
Pedro Pan, 11/06

terça-feira, 14 de novembro de 2006

preciso
olhar por olhos teus
, um pingo de saudade.
Pedro Pan

"o vento é verde."

sábado, 11 de novembro de 2006

hoje quando
o sol amareleceu,
pensei em inscrever
poucas palavras
em tuas
folhas
/ pétalas.
sem pedir permissões
preferi não afrontá-la.
[pelo menos por hoje]
Pedro Pan, 2006

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

trecho de lágrimas
andei ocupado 
de saudade.
há, que interessa meu
peito qual chora...
-agora, outrora-
outrora agora
e sempre sãos,
sorrisos com lágrimas.
quisera eu, desocupar de saudade.
e relendo os escritos
de sentimentais letras
nosso
pranto acorda.
Pedro Paulo Pan, 2006

domingo, 5 de novembro de 2006

já fazia horas altas
e
umas algumas vozes
dançavam por a
rua, inda molhada.
o feriado, bem, já
vinha aconchegando.
o horário se veraneia
ao cair de a meia noite
, digo,
já estão uma...
não sei + nem -
sob aquela história
de amores.
nem sei que horário
o sol aurora por o
horizonte.
que quando chega a
tardinha?
estes dias as nuvens
nos molham
até sem notar.
Pedro Pan, 11/06

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

teus instantes: obras.
lavras pa.
sobre as travessias
ias
e sussurravas ao pé
de
o
ouvir.
Pedro Pan, 2006