quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

chuva de a minha janela
é azul - água e aquarela.
volta e meia
meia e volta
há um guarda-chuva
se
es
correndo
Pedro Pan, 2006

hoje, ela veio acontecer
em meu sono.
há tempos não era.
relembro, relendo
saliva neblina.
ouço teus olhares, que
lágrimas escorregam.
por a minha falta
que seja, mentira.
que seja, ilusão.
pois não quero eu, derramar
tuas lágrimas.
Pedro Pan, 2006


Feliz 2007!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006












Agradeço a você que viveu 2006
comigo. E espero que em 2007,
você e eu nos encontremos
em algum momento,
nem que seja em pensamentos...
Boas festas! Te vejo em 2007!
Pedro Paulo Pan

Quem não recebeu o cartão, pode dizer. Deixar o email que envio.
Feliz Natal!!!
Boas festas e te vejo em 2007!

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

não arestas de dúvidas...
teu silêncio me interrompe, barulho.
às vezes não sei o que digo. não
sei o que dizer. e digo,
sem saber.
tem instantes e momentos queu
penso, ser poeta
é ler os horizontes.
hoje, não escrevo. eu
soletro.
Pedro Pan, 2006

domingo, 17 de dezembro de 2006

pras lonjuras...
este poema é para
além de outdoor.
é pras lonjuras dele.
por agora, enxerguemos
o silêncio.
olhar a andadura de os pássaros
em céu de admirar.
poesia minha é de água
doce.
tem histórias que esqueço de contar.
sem pensar outras vezes, inscrevi
um poema que cai de tarde.
hoje uma chuva me lavou.
amém! o vento me levava.
vem tô leve...
Pedro Pan, 2006

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

palavrear antes de o meio de a noite até.
inda entardecia e cogitei um poema.
embora agora, não armei teus nuances.
amanhã, quando madrugar tentarei.
tenho preferências de o avistar
sublime.
há umas palavras espalhadas
vou ajustá-las ao poema que tagarela.
o tema, o tema de agora veraneia
em calendários e horários
e horários - calendários - honorários.
o dia nem estava árido.
esteve cedo, desde quando úmido.
uma pessoa, negou uma
bagatela de sorriso.
sorrindo assim, sem porque
é uma de as melhores delícias.
discorda de mim?
(tenho a esperança que não)
um sorriso assim, sem porque
alumia qualquer ser.
humano que seja.
e dá-lhe
um feliz fim de semana.
procurei fazer poema de modinha,
não consegui. sou muito
démodé pra tal cargo.
hoje acordei retardatário.
o dia aconteceu nubloso
em nossas janelas.
eu, outrora já vivi um palíndromo.
Pedro Pan, 2006

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

existia já desde quando
histórias de contos e fadas.
acredito mais em contactos, e
sorrisos escancarados janela
a fora.
lá de fora o dia serena
algumas nuvens em
tons de acinzentar quaisquer
tardes.
queríamos saber de as
onomatopéias nublosas.
quis fazer um poema quem sabe
por enquanto.
não consegui
para tanto e quanto.
"um dia a esmo não
é este dia mesmo
".
Pedro Pan, 2006

domingo, 10 de dezembro de 2006

existem dias, os quais
estou mais propenso
a conhecer a poesia.
que mostra seus vínculos
e vincos e trincos e trincados.
perceba, há sempre uma surpresa
em sorriso vizinho.
sem tardança em tarde inda pouco,
tem um pássaro que
bem-te-vi em cada duas árvores.
em estes dias de agora
, os diariamentes se
regam em calendários.
quando há esconderijo
em cantar de galo
o sol carcareja ao acordar
em nossos olhares
inda dormidos, ...
por vezes aluados.
Pedro Pan, 2006

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

às vezes noite
, gosto de deliciar
melancia em janela.
virado pra lua.
a rua? nenhuma vivalma.
e eu, de observâncias.
meu olhar a pé se encontra.
por vezes madrugada
, durmo mais que a cama.
que des -
de miúdo adormece
mais que'u. adormeceu.
às vezes insônia, amanheço.
inda alembro
, era festa e minhamiga
despediu aquela noite
, dizendo : "vô mimbora espancar
minha cama.
"
por vezes ontem.
ontem mesmo,
quando noite espreguiçava.
adormecemos ouvindo telha chovida.
Pedro Pan, 2006

domingo, 3 de dezembro de 2006

sereno anoitecer
estrelas de prata
bordam céu de anil.
eu gosto de a brisa quando
anoitece simples, assim serena.
a palavra quando lírica é leve?
leve de aqui tudo que é
de mal. de mal dizer. de mal estar.
ou permanecer. ou ficar.
mal-me-quer bem-me-quer
pétalas? pra quem quiser
já estava neblina, tanto
e frase veio assim.
antes, um cadinho de antes
observava estrelas tropicalizando.
e rodopiava pensamento
agora há pouco.
não era grande, nem pouco.
era de uma lonjura, de
aquela tarde, de aquele dia.
quem sabe, talvez quando.
Pedro Pan, 2006