poema itinerário volume dois pontos
inda nem bati o ponto.
caminhada dura minha. vendo bois e compro ois
e inté mais ver.
carreguei em a capanga umas laranjinhas capetas
e uma casa de joão-de-barro desabitada.
andei caçando um poste dess de madeira.
que marimbondo fazia morada.
pedi pouso por ali. pernoitei sem pregar
os olhos.
cafezais & palavras que eu trazia em a'gibeira.
se tudo correr bem, manhã eu observo umas
galinhas d'angola e uns passaros-pretos.
gosto de falar passo-preto. aprendi sempre
dizer passo-preto.
mas não gosto de ver animal piado.
ouvi dizer que vivem praquelas
bandas.
em manhã que vinha doirada, eu segui
esta minha jornada.
só agora apiei p'ra escriturar o que presenciava.
de a próxima mantenho inconformados...
com muito gosto.
12 comentários:
obrigada pelo canto desta tarde azulada,
mas cuidado com os quero-queros!
quando alguém se aproxiam de seus ninhos, eles atacam!
eu mesma já fui atacada!!! No pescoço! :oO
sendo assim, mantenha tua gargatinha resguardada para não perdermos o prazer de sentir teu canto diariamente!
ois valem mais que
muitos rebanhos de bois
aqui na minha terra.
por isso me associo
em nesta caminhada
que as vezes
se desencontra
em ais dissonantes
ou se descobre
em estas quimeras
sorrisos meus
viajei por Minas, aqui, diante dessa tela fria e colorida.
B. Pedro I
[]´s
Domingo sucks! :/
Cenas de Guimarães Rosa - Coisas de Manoel de Barros - Caminhos trilhados ao som da Flauta de Pã? - Abraço poético - PAulo Vigu
Um toque de Manoel de Barros nos sons de pássaros piados. E, ao mesmo tempo, tão diverso dele!
Rapaz de onde tira essas coisas? Eita caxola boa!
abração
belo poema . Parabéns...
Oi Pedro,
Gostei muito desse!
Vou te adicionar lá no Lume. Posso?
Beijos.
Que linda,
esta jornada.
Remete ao tempo que o orvalho
'inda tinha notícias da passarada
e na noite azulada
dormiam os nomes
lado a lado.
Estrelas.
o azul do céu faz cair orvalho e ilumina asas dos pássaros pretos que passo-a-passo fazem seus ninhos no chão.
Amei essa viagem Pedro, valeu!
linda semana
beijossssssssssss
Caminhadas, entrecruzadas, no espaço vertiginoso das montanhas e do planalto. Eita, nós!
hábraços
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