e eu raramente escrevo
um poema que preste.
jazz não faço empréstimos
de as frases que quisera.
hoje era sábado cedo
que eu quase falei
1 poema.
a manhã já fazia tarde.
ainda não sei dizer
, estou de ressaca
ou estou com ressaca.
& ainda estou em ressaca.
e eu usava uma gravata
cor de prata.
Pedro Pan, outono de 2010
6 comentários:
"Tudo tão misturado e macio, não se sabia bem, parecia que o dia tinha outras claridades..."
João Guimarães Rosa
Tudo ao contrário.
Pontos em comum.
Finalidade lapidada.
acho que é isso.
até mais...
Jota Cê
gosto das coisas que tu escreve!
acho que os melhores poemas são os que não prestam! :)
Com, de, em ressaca, o senhor escreve sempre fabulosamente.
grande abraço, filhote
eu achava que jazzia um comentário meu aqui. que coisa, não? rere
sempre a manhã tem uma tarde. e olha que aqui é noite.
ressaca de querer ficar deitada, ouvindo um blues, ou um jazz, sentindo a gravata que acaba apertando nossa moral.
=*
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