terça-feira, 30 de junho de 2009

existia um poema de
a cor d'azul
ando por estes ultimamentes
observando horários de a lua.
andei de bicicleta
pela lua.
e minhas vestimentas
eram como se girandôlas...
pressentia precisar
de minha cabeça avoar.
[a rima não foi proposital]
ponto parágrafo.
ontem o dia aconteceu
neblinando.
fazia frio & serenatas.
alguém tocou-me o tele
fonemas:
"é da casa da inês"
inesquecível... jazz nem realejo
disto. de isto.
em alguns ontens de estes d'aí
uma esperança vôou
meu quarto por 3 vozes.
deixava assim meu quarto todo
avuado.
Pedro Paulo Pan, 2009

11 comentários:

Dreamer disse...

Em ultimamentes não tao constantes, de brincadeiras pedaladas ou telefonadas se avoa mundo-além.

como sempre, lindo texto, senhor.

grande abraço saudoso, ilustríssimo.

Dreamer disse...

Em ultimamentes não tao constantes, de brincadeiras pedaladas ou telefonadas se avoa mundo-além.

como sempre, lindo texto, senhor.

grande abraço saudoso, ilustríssimo.

Wagner Marques disse...

é um poema andante!

Tanara Da Silveira disse...

Sou, meio que "cegamente" apaixonada por aqui...

clarice ge disse...

esperança tem asas longas e avoa além das nuvens...
sorrisos Pan

G. Fernanda disse...

Oi Pedro acabei sumida, mas voltei... antes de qualquer coisa, parabens pelos 4 anos de quimeras... e como sempre perdida nas suas linhas...

bjus

Paulo Viggu disse...

Vou viajar na poesia tele
f o n e m a s de PedroPan e vasculhar versos vestidos de pontoparágrafos. Belo trabalho, aqui. Abraço, irmão, PauloViggu

L. Rafael Nolli disse...

Cara, antes de mais nada parabéns pelos 4 anos de atividade - intensa e de qualidade - do por quimeras... Um belo poema esse: uma metalinguagem inteligente, uma linguagem bem característica. Muito bom. Abraços.

Dora disse...

Ô Pedro. Eu acho seus poemas tão perto daquilo que chamam Poesia...E, por isso, às vezes, eu os sinto entranhados na minha percepção...sem saber o que são, do que falam comigo, por que me deixam assim esquisita, como se falassem meu silêncio indizível...
Hoje não vou falar com palavras. Vou ficar aqui, sem nada dizer...
sendo o seu poema "eu dizendo"...
Só envio beijos...........
Dora

Paulo Viggu disse...

Poeta irmão Pedro Pan, saudade docê - Paulo Viggu

Anônimo disse...

Em a pouco quero voltar a puxar este espaço para um ninho de árvore que vou tecer no meu quintal de cotidiano... E "avuar-me" em palavras tão livres que dão gosto de esvoaçar no idioma.

Parabéns!

Katyusia.