segunda-feira, 14 de maio de 2007

tenho uma amiga de
olhares molhados.
ela vivia em uma lonjura
de saudade.
e ia até passear o diariamente.
tão bem fazia seus filmes
cotidianos - cinematográficos.
e passeava as horas por
os olhares úmidos.
seu bem? bem longe de ali.
de ali a pouco ia adormecer para
esperar o cocoricó o sol o dia
que ali se horizontaliza.
Pedro Pan, 2007

tento preparar mudanças para daqui a pouco.

18 comentários:

diovvani mendonça disse...

Assim como poesia, olhares molhados me comovem à toa.
Abraço.

P.E.: Fiz + fotos da árvore, depois lhe envio.

anjo da noite disse...

que lindo este poema lindo mesmo eu adoro poemas e versos
te deixo aqui o verso

os versos que te escrevo
saem-me da palma da mao
as lagrimas saem-me dos olhos
os sentimentos do coraçao

Melissa disse...

Quando estamos longe tudo é saudade! Nem a rotina ajuda muito a amenizar a dor no peito...
Beijo e boa semana!

Navegando com o Álvaro Míchkim disse...

Pedro, um horizonte por distância, um arco-íris de esperança, um pote de ouro, um prêmio ... adiante, caminhante...Abraços.

Anônimo disse...

Adorei os olhares molhados.. olhando o horizonte.

Beijos PPPan

Jackie disse...

Olá Pedro! Hehehehe q bunitinho seu poema!!! Um graça! bjokas!!!

Anônimo disse...

sou eu aqui, me achando nesta poesia, mesmo que não a tenhas soprado pra mim...
sorriso pra ti

maria. disse...

gasto meus dias esperando um amanhecer, quando ele chega, nem vejo. e quando vejo, já se foi.

Sayô disse...

olhar molhado
condiz
com meu olhar
olhar emocionado ...

Anônimo disse...

olhares molhados por um bem distante, ai que lindo, como o poema...
bjim

octavio roggiero neto disse...

nestes cotidianos cinematográficos, a gente às vezes protagoniza a vida, outras vezes o tempo nos retira a fala e nos bota pra meros figurantes. mas o que importa mesmo são as pessoas que, como a menina de olhares molhados, têm o dom de trazer o sol pra dentro do peito e nos amanhecer sempre de novos ânimos.
o nome disso é amor, Pedro. o nome disso é amizade.
forte abraço e té mais ler!

Anônimo disse...

a distância se turva de acordo com o marejo dos olhos, e isso é truque da vida pra achar a distância mais distante do que ela é.

Anônimo disse...

olhares cinematográficos são estes teus...

beijo e beijo

Manu Albuquerque disse...

Adoro Mineiros!
Cheguei aqui pelo blog da Clara... já gostei, vou degustá-lo aos poucos, saboreando cada linha como um queijinho canastra com goiabada... hummmm.

Anônimo disse...

pela lonjura do seu bem seus olhos molhavam...
que lindo isso!
feliz findi meu querido
beijosssssssssss

Saramar disse...

Ah! essaslonjuras, como têm o dom de molhar, de salgar tudo com lágirmas.

lindo demais!
beijos

Anônimo disse...

Esperando as mudanças.
Acho que tinha olhos úmidos.
Mas hoje tem olhos de quase-Capitu.
Amanhã é outro dia. Talvez olhos de gueixa...
;)

Alexandre Lucio Fernandes disse...

Palavras acarinhadas.

Lindo.

abraços
se cuida