sexta-feira, 16 de junho de 2006

  
encanto a aura reluz


rápida foi a tua passagem
,por esta vida minha.
abandonou-me em um rio
, sem barco.
sem barroco. sem nada a fazer.
passou & deixou-me
saudoso de as nossas
madrugadas-
dias-
tardes-
noites.
você entendia fundo.sempre.
há quanto tanto tempo não
sei de você.
você nem sabe ontem vôo.
por ontem andas?
ontem estás?
deixou, aura nostalgia.
hoje saudade ousa roer
um tanto a mais.
& esta saudade hoje me traga.
"quero acender um free para nós".
ah! se não fosse pedir tanto...
queria vê-la.
(só para ela que se foi,
de a vida minha sem dizer adeus,
como surgiu desapareceu)
poema empoeirado...
procurando um outro texto, encontrei este.
após retirar um pouco de o mofo e movimentar
umas palavras, aqui está!
palavras movimentadas,
mas o sentir é, e continua sendo o mesmo...
texto de 2001, primeiro semestre.
até a próxima parada de o trem,
pedro paulo pan

20 comentários:

Rayanne disse...

Saudade é isso assim de repente
Salta das gavetas, atordoa a mente.
Saudade é esuqecer qualquer coisa
que não era vôo
E emprestar asas aos sons mais bonitos.
Saudade é um alfinete esquecido
Dor fantasma pinicando a história.

Doído.

Estrelas.

Claudio Eugenio Luz disse...

Ah, quando a gente procurar nos guardados acaba sempre encontrando no minimo, as palavras cheias de desejos e saudades.

hábraços

Marina disse...

Doces lembranças...
Ela se foi, mas ainda tem dela aí com você. :)

Beijos.

mg6es disse...

ar se ela voltar,
eu também volto,
a ser mar meu...

[]´s

Luana disse...

Nossa, fiquei emocionada... Que lindo, Pepê... Beijos!:)

Sara Graciano disse...

Lindo, lindo. Nostálgico diria eu.
Bjão.

Anônimo disse...

Pedro, ficou novinho, reluziu. Abraços poéticos.

Anônimo disse...

Rayanne arrasou no poema.
Eu me atrevo a dizer que embalar sonhos na saudade é sempre doce quando o coração não está ferido.
Abraços

Lia Noronha disse...

Poesia bem marcante...sentimentos e mais sentimentos envolvidos por completo!
Abraçso e obigada pela carinhosa visita ao meu Cotidiano.

Keila Sgobi de Barros disse...

demorei mas li
pedrinho, vc tem um jeito igual de sentir e diferente de descrever
vc consegue descrever suas ambiguidades, passados e presentes

ainda vou apreender

beijos!

Anônimo disse...

já voltou a funcionar lá
bjs

Lubi disse...

Ah, Pedro, meu retrato tão bem pintado desse dia.
Saudade.
E as noites, tardes, dias são tão eternos quando vivemos o passado. Que é prisão, quase.
Ele, tão bonito, quando desembaço a visão, quando retiro o mofo de sua face pálida (como você retirou desse seu escrito).
O amor pende de um lado a outro do peito, e no embalo adormeço.

Linda poesia.
Em 2001 tanto talento, já.

Lubi disse...

E me dei o prazer de te linkar por lá.

Lubi disse...

Ah, Pedro, talvez seja o frio ou o cinza.
Talvez, o amor pregando peça.

Anônimo disse...

Sonhos & Saudades
Andam lado a lado.
Belo achado.
lindo domingo,
beijossssssssss

Anônimo disse...

Lindo...

Anônimo disse...

é nestes caminhos sem rumo que a gente se encontra...
beijo menina

Anônimo disse...

é menino...é menino menina!
rs desculpa!
mais beijo

Leandro Jardim disse...

Rapaz... muito bom!

Gosto muito do teu trabalho, sabes, mas arrisco-me a dizer que esse é provavelmente meu favorito... lindíssimo!

abs
Leandro

Pedro Pan disse...

, nostalgia.
, saudade.
, falta.