terça-feira, 20 de junho de 2006

alguém rogou-me umas palavras.
& quase me atingiu.
se acaso a mira fosse pior
,quem sábado...
& estas palavras rogadas
,voaram tolas pro be-le-léu.
quero aprender a ter sublime.
& profetizar co'as palavras áridas.
o que me apetece eu transtorno em cantiga.
não provoco ser inatingível.
porque sei
não consisto. nem sôo.
tenho medos-falhas
, quero aprender a delirar.
isso sinto.

13 comentários:

mg6es disse...

pra cada delirio,
dez lírios colhidos,
e a nós ofertados,
assim, tão jasmim...

[]´s

Marina disse...

Nossa, esse está lindo!

Cheiros deLírios! ;)

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Bonito.
tem palvras que machucam mais do que pedras.
http://dudu.oliva.blog.uol.com.br

Luana disse...

Isso. Sinta!

Beijos!
:))

Anônimo disse...

este poema tá escrito duma maneira muito, mas muito bonita e ele contém uma pureza, uma confissão, um olhar pra si mesmo...ações que por si só já são poéticas!
ficou lindo e me emocionou
beijo beijo

Lubi disse...

Quando você aprender a ter sublime e a delirar, me ensine. Preciso tirar os pés do chão.
Beijo.

whisner disse...

pedro, obrigado pela visita à cidade devolvida. coloquei um link lá para o seu blog. aliás, sua poesia tem um quê de manoel de barros... abs

Rayanne disse...

Mas já vibra,
e se não te delira
a palvra te esconde
e premedita.

Estrelas.

Anônimo disse...

Palavras rogadas. Infelizmente eu guardei as minhas. Lindo poema. Bjs.

Anônimo disse...

palavras rogadas jogadas ao vento pela doce pessoa que as desdenha, viram brisas.
beijo meu

Anônimo disse...

medo falha... ingenuamente o sublime é a falha da certeza... Abraços

Anônimo disse...

Verve!

:*

Claudio Eugenio Luz disse...

Aprender a delirar é querer alçar voos maiores. Gosto disso, bater as asas em meio a grande tormenta.

hábraços