segunda-feira, 24 de abril de 2006

farfalhando noite (à fora)

a página.
"nada especial"
a página insólita carece
dar voz ao poema
vez & luz
dar o azul;
o azul ontem, brilham pontos
(pontos, vírgulas, reticências)
em os ares uma melodia
acena aos ouvidos.
histórias, ouvidos, olhos, aquarelas.
em a medida de o possível
a luz prevalece pensamento
ligeiras asas –por nossas cabeças–
quando não ouvir é
um tempo veloz. a noite prevê
o destino.
o alvo é dizer o necessário
e a hora exacta. exacta
como
esquecer não é o inevitável.

6 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Ainda sobre o impacto do poema de Domingo, sigo lendo e admirando sua força.

hábraços

claudio

Aerodrama disse...

Olá,

Muito bom, muito bom!!!

Quando puderes, por favor, faça uma visita (mesmo que breve) ao meu blog poético.

Abraços,

Aerodrama.

Jana! disse...

pedro,
tem sílabas tuas que sempre lembro (lembrar é inevitável). decidi ir morar no azul. uma poesia. estou com estrelas do mar em casa. preciso dormir e sonhar...

Anônimo disse...

As asas por nossas cabeças levantam nossos vôos, a página sempre insólita abre nossas janelas.
carinhos Pan

Anônimo disse...

"Tudo, aliás, é a ponta de um mistério, inclusive os fatos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece há um milagre que não estamos vendo"(Guimarães Rosa)
beijo

Aerodrama disse...

Gostaria de agradecer a visita, e que possa sempre contar com a sua em meu pequeno espaço.

Um abraço,
Aerodrama.