segunda-feira, 20 de março de 2006

...pertenço de cores azuladas
[creio].
o insecto me provocou um
riso ao caminhar.
me visto de episódios
de serenar
para ver de
verde.

pessoas de a rua
passam
piscando sonhos.
e fantasmas não acalentam
o som de pipas

4 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Sua poesia sempre me assombra; me assombra pelo impacto que em mim ela provoca.

hábraços

claudio

Anônimo disse...

eu tenho no meu quarto uma parede que eu pintei de palavras.assim: palavra PALAVRA palavra PALAVRA...
ela ficou tão bonita! hoje quando eu te li, lembrei da minha parede de palavras e imaginei que vc escreve assim...pintando...
queria que vc lesse isso(se é que já não leu):http://www.suigeneris.pro.br/literatura_manexpaf.htm

beijo pan

Edilson Pantoja disse...

Caro Pedro, é sempre um prazer recebê-lo no Albergue. Tão grande quanto presenciar esses seus desconcertos no usual da linguagem. É quando ela, em suas mãos, ao mudar de roupa, vira arte.
Ora, ora, o que é o Atlântico?

Anônimo disse...

Parece que gosto das mesmas cores e um mesmo inseto me fez rir gostoso. Abraçuuuuus Pedro