quinta-feira, 30 de março de 2006

as borboletas azuladas
esvoaçam a manhã
suas asas de azuis
azulavam as manhãs
quando as borboletas esvoaçam
de azul
a manhã não permanece intacta

5 comentários:

Anônimo disse...

Saber escrever poemas requer muita habilidade.

http://dudve.blogspot.com/

Anônimo disse...

Tudo azul neste magnífico poema azul . Um abraço !

Anônimo disse...

nada fica intacto depois de uma borboleta...
beijo moço que avoa e não deixa intactos os caminhos que percorre
beijo de nuvem

Anônimo disse...

Olá
Através do blog de Valéria cheguei aqui...
O poder q as borboletas possuem...desde a LIBERDADE a suas multicores e definições. Sua poesia me fez lembrar um dos itens q Manoel de Barros cita em - "Para apalpar as intimidades do mundo é preciso saber :
(...) por que é que as borboletas de tarjas vemelhas têm devoção por túmulos (...) "

Só mesmo a sensibilidade das poesias para enxergar tudo isso.
Um abraço
e Bom fim De Semana

Claudio Eugenio Luz disse...

E nem a gente, meu caro, nem a gente.

hábraços

claudio