segunda-feira, 9 de julho de 2007

"Quando a gente dorme, vira de tudo: vira pedras, vira flor. "
Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas


visitinha ou põe minhas minas.
para Diovvani Mendonça.
um aperto de mão, o abraço.
há que se tirar
leite de os ninhos.
nim de passarim?
num sei responder.
um verso, quié frase.
e margarigas se ruralizam.
há que se tirar
versos por a janela.
janela de joão.
o chão está escrevido.
amizade é algo que vive, sem
vagar.
um abraço, o aperto de mão.
Pedro Pan, 2007

segunda-feira, 2 de julho de 2007

devo eu, viver em o lado obscuro
de a lua.
à tua espera.
com toda licença de teu
devaneio.
eu não me canso de contar
estrelas "de luar do meu sertão".
ela vem. e eu nem sei.
se sim se não
se bem que.
não vejo significado.
em te dizer: adeus.
tem total esmero em
fazer folia em meu coração.
se vem. se sim. se não.
se sábado.
Pedro Pan, 2007
poema é lavra
uma dúzia e meia de palavras.
por
o obséquio?
quem sou eu, para dizer?
é
um dizer.
pertinho de o fazer.
sorte.
tem dias que tem.
em os outros
nem dá as caretas...
Pedro Pan, 2006
Fui indicado por Nanna, Múcio e Saramar ao 7 Maravilhas Blogueira. Obrigado garotos.
O companheiro de jornada por a poesia
Diovvani Mendonça, creio eu, está preparando espaços novos, ou espaço naves.
Não sei bem, melhor ficar de olho e atentos. Sempre alerta!
Eu tinha umas paradas ainda pra escrever, mas esqueci todas... Quando lembrar eu volto e escrevo...

"Frases longas são comparadas, parênteses não é armário, ponto fecha tudo"
Maria José Bretas, Locação do Imóvel - BH


Inté povo de Meu Deus.
Pedro Paulo Pan, por quimeras que pareça 2007