sexta-feira, 27 de abril de 2012

olhando-me-eu por entre

                                    o retrovisor
arrumo meu topete.
e assino-subscrevo-me qual
                                     fios brancos.
quero uma amiga pra te desenhar
flores.
encanto baila(mos) (nós) (vós) (eles)
pisco o olhar
                     e a sílaba vem.
pisco o olho & poema trem.
há tanto tempo não
                              para pra
ter um poema em a gibera.
Pedro Paulo Pan, outono de 2012

Um comentário:

Pedro Pan disse...

"Apanhava com o olhar cada sílaba do horizonte"
Guimarães