para quando amanhecer
descobri-me
poesia minha era/foi
cheia de
assombração!
& poema meu
não ser feito de indiretas.
soou tão direto
que não pressinto
subterfúgios assim, assado
em a poesia minha.
Pedro Pan, inverno de 2010.
amanhecia fria
nossa divinacidade.
eis que, nublantes como dantes.
narizes gelados. mãos geladas.
e quando cai di noite
estávamos a beber
vinho barato.
p/ esplanar as idélhias;
& éramos tudo diversão.
ah! este frio que a cidade seduz...
Pedro Pan, inverno de 2010.
4 comentários:
"Era o que eu acho, é o que eu achava."
Guimarães Rosa
Quando venho aqui, recordo de mim. Gosto!
A cidade quando seduz...
... não tem jeito.
Que seu dia seja de luz, querido amigo.
Rebeca
-
U frio mi ajuda a fazê puesia,,, gósto só purisso.
Abraços e regionalizadas invenções!
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