quarta-feira, 30 de junho de 2010

para quando amanhecer
descobri-me
poesia minha era/foi
cheia de
assombração!
& poema meu
não ser feito de indiretas.
soou tão direto
que não pressinto
subterfúgios assim, assado
em a poesia minha.
Pedro Pan, inverno de 2010.

amanhecia fria
nossa divinacidade.
eis que, nublantes como dantes.
narizes gelados. mãos geladas.
e quando cai di noite
estávamos a beber
vinho barato.
p/ esplanar as idélhias;
& éramos tudo diversão.
ah! este frio que a cidade seduz...
Pedro Pan, inverno de 2010.

4 comentários:

Pedro Pan disse...

"Era o que eu acho, é o que eu achava."
Guimarães Rosa

Tanara Da Silveira disse...

Quando venho aqui, recordo de mim. Gosto!

~*Rebeca*~ disse...

A cidade quando seduz...

... não tem jeito.

Que seu dia seja de luz, querido amigo.

Rebeca

-

Alex Pinheiro disse...

U frio mi ajuda a fazê puesia,,, gósto só purisso.

Abraços e regionalizadas invenções!