quando foi aquele
final
de semanas.
eu avistei ali por detrás
uma aurora boreal.
o céu de a
nossa
divina cidade
rosava-se de alaranjando-se
e... azulava-se.
eu? cá boquiaberta
fixei.
fotografei ao
deslumbre.
tem uns dias aí de domingar
eu fixo ouvidos
folk(lore)
os dias estavam em tintas, timbres e. rabiscos...
e meus cabelos assim, moicano está.
dá licença, vou tomar café amargo.
Pedro Pan, 2009
12 comentários:
"Devagar, bonde na praça
Ainda borda delicadeza
Torna a gente banca de flores
Libertando sorrisos no ar"
Vanessa da Mata
cheio de imagens. nunca sei se te entendo, mas sei que leio e sinto.
findie semana blasè nesses teus versos.
assim me pareceu.
e dá-lhe folk em tuas tintas.
beijos, pequeno [grande] pan eta!
=p
A sua poesia tem um efeito interessante: há uma fragmentação que potencializa sua unidade lírica.
"eu? cá boquiaberta fixei. fotografei ao deslumbre." Muito bonito! :)
Carta é uma das músicas mais bonitas da Vanessa. Alta poesia! Sobretudo o trecho que você destacou. :)
Bjs,
eu gosto desses escritos de devaneios
dessas palavras que se unem e fazem sentidos a vc
a mim
mas cada um a sua maneira
e não que todos os escritos não façam isso
mas reconheço essa peculiariedade mais forte no que escreves
gostei mt da expressão "dias de domingar"
beijos cabelo moicano
por aqui tem dessas cores mágicas que me deslumbram também, imagens que colorem os olhos da gente.
guarda um sorriso meu
isso fz zigue-zague em mim
Fotografar o instante e imortalizar a memória de quem, amante do belo, expressa-se em glória.
Belo como sempre, inovaodr como nunca, um grande abraço!
O dia bonito, cheio de cores... e o café amargo...
Bom fim de semana!
há muito que eu não visitava essas quimeras, que - como agora - sempre belas!
grande abraço
Jardim
me lembrou tanto uma fotografia que fiz! o café podia mesmo ser amargo - já bastava o doce desse momento...
café amargo pra pensar devagar admirando o róseo do céu divino.
lindo dia pedropoetinha
beijos
Postar um comentário