domingo, 6 de maio de 2007

havia uma frase presa em 
a garganta.
se conseguisse, sem consequências.
sair, sem vestígios
deixar, de alguma vida, tua por acaso.
sairia bem.
sem vestígios, mesmo os mais
brandos.
sabe eu? eu gostava.
(não me peça traduções
por esta saída de emergência).
Pedro Pan, 2007

23 comentários:

Anônimo disse...

Não se traduz sentires, apenas se sente, é pessoal e intransferível.
linda semana querido
beijossssssssss

Sara Graciano disse...

não precisa explicar pra quem tem que entender. se é mesmo quem tem que saber do que falas, ela simplesmente saberá.

é meu coração anda aí...em uberlãndia mais precisamente...rs.

bjs, boa semana

diovvani mendonça disse...

E a frase presa, criou asas e libertou-se no poema? Abraço.

P.E. romantica, a nova foto.

Melissa disse...

Frases presas na garganta nem sempre devem fugir assim... Pode ser um tanto perigoso, apesar de aliviar!
Beijos!

maria. disse...

gostaria que a vida toda fosse quem sabe oca e silenciosa.
sem ter o que ricochetear pelas minhas paredes.

Saramar disse...

Como saiu linda a prisioneira, mesmo de emergência.

beijos

L. Rafael Nolli disse...

Meu camarada! Como sempre me delicio por aqui. A começar pelo penúltimo poema - achei muito interessante o arremate: talvez esteja amanhecendo... E por fim, não há tradução que não seja passível de traição!

Ps. meu e-mail é nolli@bol.com.br
aguardo o contato!
Abraços!

Navegando com o Álvaro Míchkim disse...

Peça ao poetar soltar um grito que ela "desapega"...; se ele não sair, então melhor mesmo é buscar lá dentro a fonte dessa prisão (angústia!), para acalmar o coração. Gostei das árvores da imagem, transmitem beleza e equilíbrio! Abraços.

Anônimo disse...

Eu só queria pegar "carona" nessa frase e dissecá-la para pegar a poesia dela e a guardar para minhas "saídas de emergência"...
Saúdo você!
Beijo, poeta!
Dora

Anônimo disse...

Queria uma saída de emergência que me prendesse em alguma garganta incerta pelo mundo.

To de volta, conterraneo.

Beijos.. bom dia

Sayô disse...

as vezes ser inconsequente é uma saída...rs, ou não.
sabe eu? eu não gostava.
=P
Ei, psiu ! Tão aconchegante a foto. Gostei.
Beijin nitu cara de tatu

anjo da noite disse...

dizias logo amo_te looooool um bom dia!!!

Anônimo disse...

Meu caro Pedro Pan,
As frases prisoneiras... a saída de emergência e, entre elas, um dos seus melhores poemas. E olha que gosto muito de sua poética, meu caro amigo!
Forte abraço.

Janaina disse...

Pedro Pan! Obrigada pela visita. Estou retribuindo. E fiquei surpresa. Muito surpresa com o que vi aqui. Adorei.
Beijos.

Alexandre Lucio Fernandes disse...

apenas flui naturalmente.

muito bom

:)

abraços meus

octavio roggiero neto disse...

eis que o coração incendeia e a solidão tenta uma entrada de emergência...
porque o inferno é frio, um frio marmóreo de insignificância!

Luzzsh disse...

Vazar. (Escapar?). [Fugir}

Porque às vezes a sair é inevitável. Pela porta principal ou pela tangente...

Bjs...

Anônimo disse...

Sem vestígios... enquanto o amor dança, enquanto se gosta. Amar é uma emergência. Pedro Pan é poeta-irmão e sabe traduzir sentimentos. Riodaqui ao mar. Paulo Vigu

Anônimo disse...

Não gosto de vestígios não... adoro o concretismo,,,principalmente Arnaldo Antunes,,,rs... Gullar tbm...

Abraços e ofegantes invenções!

Mago disse...

não importa a sutileza, importa a beleza do sentimento e ainda que saia sorrateiramente, ainda que seja apenas um sussurro, será o maior e mentimento de todos, sem tradução apenas com emoção!

Anônimo disse...

Eu vim te dizer prá vc passar no Oncotô. Tem um presente (meio de grego.. rss) prá vc.

Beijos

Anônimo disse...

A vida são diversos fragmentos que não se encaixam, sempre.

Anônimo disse...

Ah Pedro!
Tenho tantas frases presas e esculpidas na garganta...