segunda-feira, 23 de abril de 2007

estou com as mãos
cheias de palavras.
(não poemas feitos)
palavras.
ah! que dia a poesia
arrebatou tantos sentimentos
pra eu fixar em
feituras de poemas?
é sina? sim, é sina.
meu canto, já é antigo
, mas não derradeiro.
Pedro Pan, 2006
"Coração da gente - o escuro, escuros"
Guimarães Rosa

22 comentários:

Saramar disse...

Creio que os poetas nascem com essa sina.
Então a poesia rouba os sentimentos para si, mas em troca dá esse dom fantástico a alguns poucos visionários. Entre eles, você.

beijos

Adriana disse...

A coisa mais valiosa que gostaria de ter são as palavras certas sempre.

Anônimo disse...

mãos lascivas que pincelam a arte do sentir.
beijo Pan

Navegando com o Álvaro Míchkim disse...

Pan, "Eu canto porque o instante existe, não sou alegre e nem sou triste, sou poeta!". (Cecília)
Então é isso... abraços!

Anônimo disse...

Mãos cheias de palavras, onde a poesia se agasalha...
Forte abraço, Poeta.

Melissa disse...

Palavras, palavras... Impressioanante como elas ficam bem na minha cabeça, mas depois que saem...

maria. disse...

eu tenho as palavras...
nao tem que as ouça.

Anônimo disse...

aiaiviw! O dia fatídico para o poeta será quando ele tem o que dizer, mas não encontra as palavras! Oh, que dia triste esse! A morte do poeta no profundo dos sentimentos...

Abraço e outras palavras!

Anônimo disse...

AH!! AS PALAVRAS :

"Não pode haver ausência de boca
nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou."
Manoel de Barros
beijos em vc

Sayô disse...

Oi Pedro
Estava precisando falar com vc, o assunto, Diovvani passou um email à vc,dizendo.
Caso a sua resposta seja positiva ou negativa, te agradeço de coração. Meu email e MSN é sayonarahol@hotmail.com. Meu skype ( caso vc use ) é sayonara.holanda.costa
beijos
sayô

octavio roggiero neto disse...

é, Pedrô, e este canto surge de o poeta muito se encantar pela vida afora...
té mais ler!

Anônimo disse...

Que tal fazer como Drummond? Finja que "não está nem aí com as palavras"...Elas realizarão a "feitura" quando a hora certa chegar e o "canto se fará"... E eu, espiando daqui, estou a vê-las "num bom poema"!!!! Espie!!
Beijos, poeta de "mão cheia"...de palavras...
Dora

diovvani mendonça disse...

Palavras, nem sempre peneiradas no pensamento - virão poemas. Abraço.

Edilson Pantoja disse...

Canto antigo sempre novo, Pedro. E nunca, certamente, derradeiro.

Jackie disse...

Olá Pedro! Eu q agradeço a sua gentil visita no meu cantinho, seja sempre bem vindo!!! Ahhh palavras.. as vezes nos pregam tantas peças.... são enganosas.... hehehehe Bjokas!

ddd disse...

palavras palavras...
às vezes caladas
que não dá pra falar,
às vezes aladas
que não dá pra segurar.
abs
daniel

Ivã Coelho disse...

É perene seu cantar, poeta. Melhor pra gente.

Bom chegar e velar tuas palavras.

Abçs

Anônimo disse...

pense como ficou lindo rsrsrs
beijos e obrigada

Anônimo disse...

Sina boa, Pedro! A Literatura precisa dela!
Meu querido, recebi seu e-mail sim. E fiquei super feliz com o convite, viu? Agora espero que me mande a data pra eu ver se dá pra agendar uma ida a BH!
Meu e-mail: euzapn@uol.com.br.
Beijos muitos!

Lidiane disse...

Eu sou toda feita de palavras.
Todinha.

Anônimo disse...

Que o canto de Pan soe novo sempre. Riodaqui.PauloVigu

mg6es disse...

o último canto do Poeta é ver o alvo sangrando na ponta da seta.

Bom Pedro I.

[]´s