Grande Pedro; penso então continuar criança pois ares e lugares frutais sombream todo o meu quintal; recentemente tive o prazer de degustar uma pimenta da jamaica madurinha - uma bolinha preta parecida jambolinho - adoçicada e de sabor característico (cravo/canela)com uma sementinha dentro de sabor igual. A árvore é linda mas o pé de maracujá lhe consorciou os galhos e ela está sentindo um pouco de falta de luz, coitada, porqto tenho q/esperar acabar a safra dos maracujás...; hoje de manhã tinha sanhaço me avisando q/haviam bananas pratas p/se apanhar - deixei prá amanhã, pois neste fim de semana fui da parte dos cozinhadores vegetarianos de um curso intensivo q/houve por cá (Tao).
eu ainda sinto o pavor que sentia quando corria por aquele corredor vazio, a diferença é que hoje sinto-o quase o tempo todo. acho que sou mais vazia do que consigo ver.
Meu caro Pedro, Eu gostaria de ter essa síntese; eu gostaria de ter podido escrever isso. Po, foi exatamente por ter vivido essa fantasia, por ter sido vilão e mocinho, numa selva de montanhas e vales tão distantes de nossa realidade ou Tarzan, na selva-selva, que talvez minha busca pelo ficcional, pela metáfora tenha me perseguido até agora. Verdade que ela não me alcançou, mas eu continuo buscando. Obrigado, Poeta, por me levar d volta à infãncia...
Quando brincava nos quintais da minha infância, fosse na casa dos avós ou dos tios, eu tinha uma capaciadade incrível de imaginação. Ô delícia que era! Vou te linkar, adorei seu espaço. Beijos e lindo dia!
Ainda ontem, a molecada da minha rua tinha a alma "enflorestada" e brincava de ser índio nos quintais, sob o olhar lindo de vô e vó. Que saudade disso. Riodaqui é aguadouro e deixa abraço na pedra que beira a margem, cujo dono é Pedro Pan. Paulo Vigu
passado e presente conjugados pelas reminiscências de sempre... acho que ser poeta é não perder esta capacidade fantasiosa dos nossos primeiros outroras, quando as pequenas coisas poderiam alcançar significações monumentais. sempre levei muito a sério meus sonhos e aventuras pueris. já cheguei, inclusive, a indagar minha mãe sobre a possibilidade de se fazer uma plástica pra ficar com o olho esticadinho que nem o do Jaspion. o pior é que ela dizia que sim. o ingênuo, é claro, acreditava. até hoje às vezes tenho umas dessas. pensando bem, não era à toa que meu pai brincava comigo: "?você é tão simplório, né, Távio..." eu nem sabia o que era simplório, mas mesmo sem saber, acertadamente, fazia que sim coa cabeça. Cada uma que cê me faz recordar, seo Pedro, coas suas pequenezas tão monumentais, coestes seus poemas "magistralmente" sugestivos. Té mais ler!
Eu fiquei entusiasmada aqui! Com uma simples troca de tempo verbal, o poema ficou um primor de belezura! "Quando a gente FOI..., "os quintais SÃO..." Fosse ele composto de forma normal...e cadê a graça? Um abraço de admiração! Dora
21 comentários:
Disse tudo... quando somos crianças tudo parece ser selvagem.
Bela observância, caro poeta.
Abraço.
Quando a gente cresce tudo transforma-se em uma grande selva.Hábraços, meu caro poeta.
É, tudo é tão grande perto da nossa aparente pequenez...
Beijo!
Grande Pedro; penso então continuar criança pois ares e lugares frutais sombream todo o meu quintal; recentemente tive o prazer de degustar uma pimenta da jamaica madurinha - uma bolinha preta parecida jambolinho - adoçicada e de sabor característico (cravo/canela)com uma sementinha dentro de sabor igual. A árvore é linda mas o pé de maracujá lhe consorciou os galhos e ela está sentindo um pouco de falta de luz, coitada, porqto tenho q/esperar acabar a safra dos maracujás...; hoje de manhã tinha sanhaço me avisando q/haviam bananas pratas p/se apanhar - deixei prá amanhã, pois neste fim de semana fui da parte dos cozinhadores vegetarianos de um curso intensivo q/houve por cá (Tao).
E cheia de aventuras
Na casa da minha avó tinha uma mangueira enorme e eu adorava descobrir a selva que ali habitava... :)
Boas lembranças...
Beijosss
eu ainda sinto o pavor que sentia
quando corria por aquele corredor vazio, a diferença é que hoje sinto-o quase o tempo todo.
acho que sou mais vazia do que consigo ver.
Oi Pedro,
Sim...quintais cheio de samambaias selvagens, perigos deliciosos e trilhas na mata a serem abertas...
Beijos...
Meu caro Pedro,
Eu gostaria de ter essa síntese; eu gostaria de ter podido escrever isso.
Po, foi exatamente por ter vivido essa fantasia, por ter sido vilão e mocinho, numa selva de montanhas e vales tão distantes de nossa realidade ou Tarzan, na selva-selva, que talvez minha busca pelo ficcional, pela metáfora tenha me perseguido até agora. Verdade que ela não me alcançou, mas eu continuo buscando.
Obrigado, Poeta, por me levar d volta à infãncia...
Quando brincava nos quintais da minha infância, fosse na casa dos avós ou dos tios, eu tinha uma capaciadade incrível de imaginação.
Ô delícia que era!
Vou te linkar, adorei seu espaço.
Beijos e lindo dia!
e seus colos
sem leite
ninhos
hehe
porque seu singelo sempre rima com belo!
abraço Jardineiro
encantadas...
beijo
selvas que sempre interrompidas pelo muro das casas vizinhas...
minhas selvas eram cheias de pedras.
belo, Pedrón.
[]´s
Engraçado é que quando somos criança não temos medo de selvas, o medo só aparece depois que a gente cresce. Bjos!
Ainda ontem, a molecada da minha rua tinha a alma "enflorestada" e brincava de ser índio nos quintais, sob o olhar lindo de vô e vó. Que saudade disso. Riodaqui é aguadouro e deixa abraço na pedra que beira a margem, cujo dono é Pedro Pan. Paulo Vigu
passado e presente conjugados pelas reminiscências de sempre... acho que ser poeta é não perder esta capacidade fantasiosa dos nossos primeiros outroras, quando as pequenas coisas poderiam alcançar significações monumentais. sempre levei muito a sério meus sonhos e aventuras pueris. já cheguei, inclusive, a indagar minha mãe sobre a possibilidade de se fazer uma plástica pra ficar com o olho esticadinho que nem o do Jaspion. o pior é que ela dizia que sim. o ingênuo, é claro, acreditava. até hoje às vezes tenho umas dessas. pensando bem, não era à toa que meu pai brincava comigo: "?você é tão simplório, né, Távio..." eu nem sabia o que era simplório, mas mesmo sem saber, acertadamente, fazia que sim coa cabeça.
Cada uma que cê me faz recordar, seo Pedro, coas suas pequenezas tão monumentais, coestes seus poemas "magistralmente" sugestivos.
Té mais ler!
ah! o comentário do claudio eugenio luz infelizmente foi muito pertinente...
e eu sigo recriando-as em todos espaços por onde passo.
Beijo Pan
Eu fiquei entusiasmada aqui! Com uma simples troca de tempo verbal, o poema ficou um primor de belezura!
"Quando a gente FOI..., "os quintais SÃO..."
Fosse ele composto de forma normal...e cadê a graça?
Um abraço de admiração!
Dora
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