segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

quando a gente
foi criança...
os quintais de nossos
avós
são sempre selvas.
Pedro Pan, 2007

21 comentários:

Anônimo disse...

Disse tudo... quando somos crianças tudo parece ser selvagem.

diovvani mendonça disse...

Bela observância, caro poeta.
Abraço.

Claudio Eugenio Luz disse...

Quando a gente cresce tudo transforma-se em uma grande selva.Hábraços, meu caro poeta.

Su disse...

É, tudo é tão grande perto da nossa aparente pequenez...
Beijo!

Navegando com o Álvaro Míchkim disse...

Grande Pedro; penso então continuar criança pois ares e lugares frutais sombream todo o meu quintal; recentemente tive o prazer de degustar uma pimenta da jamaica madurinha - uma bolinha preta parecida jambolinho - adoçicada e de sabor característico (cravo/canela)com uma sementinha dentro de sabor igual. A árvore é linda mas o pé de maracujá lhe consorciou os galhos e ela está sentindo um pouco de falta de luz, coitada, porqto tenho q/esperar acabar a safra dos maracujás...; hoje de manhã tinha sanhaço me avisando q/haviam bananas pratas p/se apanhar - deixei prá amanhã, pois neste fim de semana fui da parte dos cozinhadores vegetarianos de um curso intensivo q/houve por cá (Tao).

Ricardo Rayol disse...

E cheia de aventuras

Marina disse...

Na casa da minha avó tinha uma mangueira enorme e eu adorava descobrir a selva que ali habitava... :)

Boas lembranças...

Beijosss

maria. disse...

eu ainda sinto o pavor que sentia
quando corria por aquele corredor vazio, a diferença é que hoje sinto-o quase o tempo todo.
acho que sou mais vazia do que consigo ver.

Luzzsh disse...

Oi Pedro,

Sim...quintais cheio de samambaias selvagens, perigos deliciosos e trilhas na mata a serem abertas...

Beijos...

Anônimo disse...

Meu caro Pedro,
Eu gostaria de ter essa síntese; eu gostaria de ter podido escrever isso.
Po, foi exatamente por ter vivido essa fantasia, por ter sido vilão e mocinho, numa selva de montanhas e vales tão distantes de nossa realidade ou Tarzan, na selva-selva, que talvez minha busca pelo ficcional, pela metáfora tenha me perseguido até agora. Verdade que ela não me alcançou, mas eu continuo buscando.
Obrigado, Poeta, por me levar d volta à infãncia...

Little Star disse...

Quando brincava nos quintais da minha infância, fosse na casa dos avós ou dos tios, eu tinha uma capaciadade incrível de imaginação.
Ô delícia que era!
Vou te linkar, adorei seu espaço.
Beijos e lindo dia!

Leandro Jardim disse...

e seus colos
sem leite
ninhos

hehe

porque seu singelo sempre rima com belo!

abraço Jardineiro

Anônimo disse...

encantadas...
beijo

Anônimo disse...

selvas que sempre interrompidas pelo muro das casas vizinhas...

mg6es disse...

minhas selvas eram cheias de pedras.

belo, Pedrón.

[]´s

Anônimo disse...

Engraçado é que quando somos criança não temos medo de selvas, o medo só aparece depois que a gente cresce. Bjos!

Anônimo disse...

Ainda ontem, a molecada da minha rua tinha a alma "enflorestada" e brincava de ser índio nos quintais, sob o olhar lindo de vô e vó. Que saudade disso. Riodaqui é aguadouro e deixa abraço na pedra que beira a margem, cujo dono é Pedro Pan. Paulo Vigu

octavio roggiero neto disse...

passado e presente conjugados pelas reminiscências de sempre... acho que ser poeta é não perder esta capacidade fantasiosa dos nossos primeiros outroras, quando as pequenas coisas poderiam alcançar significações monumentais. sempre levei muito a sério meus sonhos e aventuras pueris. já cheguei, inclusive, a indagar minha mãe sobre a possibilidade de se fazer uma plástica pra ficar com o olho esticadinho que nem o do Jaspion. o pior é que ela dizia que sim. o ingênuo, é claro, acreditava. até hoje às vezes tenho umas dessas. pensando bem, não era à toa que meu pai brincava comigo: "?você é tão simplório, né, Távio..." eu nem sabia o que era simplório, mas mesmo sem saber, acertadamente, fazia que sim coa cabeça.
Cada uma que cê me faz recordar, seo Pedro, coas suas pequenezas tão monumentais, coestes seus poemas "magistralmente" sugestivos.
Té mais ler!

octavio roggiero neto disse...

ah! o comentário do claudio eugenio luz infelizmente foi muito pertinente...

Anônimo disse...

e eu sigo recriando-as em todos espaços por onde passo.
Beijo Pan

Anônimo disse...

Eu fiquei entusiasmada aqui! Com uma simples troca de tempo verbal, o poema ficou um primor de belezura!
"Quando a gente FOI..., "os quintais SÃO..."
Fosse ele composto de forma normal...e cadê a graça?
Um abraço de admiração!
Dora