quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

a noite cai.
aconchega montanhas.
e sapos cantam
em seus coachos.
acho.
tentei arrumar uma foto
ela saiu escanteada.
eu, queria viver em o
verde.
chovem estrelas em o rodapé
de o céu.
um poema vem por a metade,
depois some e desaparece.
e parecia, sorriso por
o avesso.
Pedro Pan, 2007 por outras bandas.

19 comentários:

Navegando com o Álvaro Míchkim disse...

o sapo coacha, mas qdo quer "subir no galho" ele assobia! Em casa há um ano apareceu uma gata Ming Miao Mao (Nick) e não mais que de repente tomou conta do pedaço e hoje já escolheu todos os cantos da casa para dormir sossegada de me fazer inveja em seus alongamentos, seu sossego, e a liberdade de fazer tudo o que quer. E tem mais, só toma água corrente, de pia, torneira...; e cheira tudo o que vê pela frente (um barato!); o gato não é fiel ao homem, como é o cachorro que demonstra sua alegria facilmente, mas por outro lado demonstra mta sabedoria, esperteza, e, pscologicamente, é como o homem, cheio de máscaras e de fugas...
A&

Anônimo disse...

Meu caro Poeta Pan,
O poema de hoje, pra variar é de uma beleza que não remite, cara!
Conhecer sua poética foi uma das gratas surpresas que a net me proporcionou. Uma poética que se recria a cada dia...
Parabéns, Poeta!
Forte abraço.

maria. disse...

eu só queria saber qual a formula
que mata os pensamentos.

uh cabecinha que pensa demais ;~
:*

Anônimo disse...

Se a metade escanteada é assim tão criativamente intrigante, imagina ela inteira centralizada. genial! |Outros meus|

Anônimo disse...

e esta metade já brilha inteira.
carinhos Pan


PS: outro dia não dei oi porque estava numa confusão de 'janelas' abertas mas me alegrou tua presença. bjs

diovvani mendonça disse...

Eh, a noite é um manto de cobrir montanhas. Onde o poeta, revela para o dia, a poesia que sonha.
MOntanhosoAbraço.

Rayanne disse...

Ah!
Queria eu, também.
Ver a chuva de estrelas no rodapé do céu. Afundar os sonhos nos dedos noturnos do verde anunciado pela sinfônica dos grilos. Queria eu. Sumir prá sempre no azul do céu e me esquecer olhos em montanhas, sol no avesso da chuva. Mas, só noós fins de semana, que nunca chegam.

***Chovendo estrelas***

Alexandre Lucio Fernandes disse...

uma coisa tão serena. suave como brisa nas montanhas...
lindo

:)

Ricardo Rayol disse...

Não estamos todos atrás da insipiração? Um poema pela metade é meio caminho para um poema. Um bom caminho andado.

Mauricio disse...

Grande Pedro,

Um ótimo final de semana

Anônimo disse...

Por o avesso, por outras bandas com Pedro Pan e se impregnar de paisagens Manoel de Barros:"sapos cantam em seus coachos, acho" é muito bom. Riodaqui leva abraço em água limpa. Paulo Vigu

Anônimo disse...

Estou linkando seu universo ao meu, tudo bem?! Bjos!

Claudio Eugenio Luz disse...

Meu caro poeta das gerais, a genialidade consiste exatamente em transmutar as coisas que estão a nossa volta e levá-las ao maior número de pessoas.

hábraços

Anônimo disse...

Esse poema em que "falta a metade" está completo e arranjado. E a brincadeira estilística...rs com as junções das palavras remete à "agramática" do Manoel Barros. A noite caiu e "aconchegou" seus versos às montanhas.
Gostei!!!
Abraço, poeta.
Dora

mg6es disse...

sorriso ao avesso,
alegria qd muda
de endereço.


Pedrón!

[]´s

Anônimo disse...

metades fazem a poesia inteira...
perfeito querido
beijossssssssssss

octavio roggiero neto disse...

brigado, Pedro! você é o diferencial pra mim, porque quando acho que as pessoas não valem mais a pena, me lembro de minha mãe sempre, de você e de outros raríssimos. estes dias cruéis estão lecionando a falta de compaixão e de amor, mas sempre fui um péssimo aluno em tudo: só as coisas do coração me fazem prestar atenção, mas isso só se aprende quebrando a cara, esse é o preço, Pedro, esse é o preço de quem se entrega a estes sentimentos que nos deixam tão paradoxalmente fortes e vulneráveis. quantas vezes você tem me mostrado o verso do sorriso que se abriu ao avesso... carrego você em minha lapela mais perfumada. quero um dia uma montanha aconchegante, desta que Minas está acostumada, para falar um pouco de minha amizade e pra lermos rayannes nestes rodapés de infinitos. a vida só vale a pena com amor, profundo e intenso amor. e você, seu mineiro pirracento e bonachão, você faz valer a pena!
abraços mil!

Anônimo disse...

não entendendo essas pessoas que dizem que as obras artísticas vêm prontas. na verdade tudo acontece aos poucos, numa cronologia muito impossível de determinar.

bem, é o que acho :D
adorei isso aqui, voltarei!

abraço.

Leandro Jardim disse...

acabou de aocntecer comigo
mas foi de dia...

ótimo!

abraço
Jardineiro