segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

era verdade de o encanto,
eu garanto, de quando em quando
ela vem
(vem me ver, vem me ter,)
(vem me ler, vem me ser...)
às vezes observa-me com seu olhar
cheio de soluço e dita-me:
"eu, estou doente de tristeza."
tento acudir
, pois,
amor não se abstêm.
conto uma cantiga ao seu ouvir.
embora tem gostos de viver acolá e aqui.
as nossas lonjuras, elas são sempre brisas.
lembro, quando ouvi por a vez primeira.
plena.
sei, não sou seu amor. sou um deles.
ela fez-me crer.
e volta e meia.
volta pra me ver.
Pedro Pan, 2007

17 comentários:

Anônimo disse...

Que este ano seja de muita criação poética!!!

Anônimo disse...

ainda bem que meia volta e meia ela volta...
semana linda querido
beijossssssss

Ariane disse...

olá amigo!

minhas asas continuam as mesmas, mas meu coraçãozinho, tá pequenininho, recolhido em sua dor...

lindo seu poema, "sei, não sou seu amor. sou um deles...", é tudo que preciso acreditar, amor fica mais belo quando espalhado ao vento...

beijos meus

Navegando com o Álvaro Míchkim disse...

Pan, se vc tocar a "flauta mágica" esse amor será eterno e permanente, senão, de tempos em tempos ainda será contente!
Eu tenho uma cópia do DVD da Nina Rosa (A carne é fraca). Ela esteve aki em RC em nov pp, num Encontro da Ecologia da UNESP do IB; alguns do Tao foram lá vê-la;meu amigo Manoel´Arthur é macronaturalista há uns 35 anos; fabrica e comércializa prudutos naturais (Terra-Zen; Himalaia; Casa Oriente); é mestre de Tai-Chi-Chuãn; Tchi-Kong; e por ele cheguei no Tao, há uns 4 anos; ser vegetariano, não comer alho, cebola, controlar alguns egos, praticar alguns méritos até não é difícil; dificil é incorporar isso tudo como uma prática de vida - zen - natural, espontânea, sem cobranças ou imposições, o tempo todo, pq, no caminho,pedra e buraco têm de monte pela frente...
ri-ri-ri... (chorando as pitangas? eu? até q não! o duro é convencer os de redor q não estão nessa prática e nessa busca...). Parabéns pela sua decana consciência compassiva e "pau na jaca"!... Braços fracos se enlaçam, virám nós! byby

Anônimo disse...

Pedro, deixa ela vir/ nunca negue um seu ler/ até quem sabe um dia seja/ um só ser. Abraços poéticos.

Anônimo disse...

Nestes encontros e desencontros da vida pode ocorrer "o pleno". E aí pronto. A gente está preso ao outro.

Bjs

Edilson Pantoja disse...

Pedro, você é um constante experimentador .
Abraço!

Anônimo disse...

tão lindo este pedro... fez meu coração virar estrela...
beijo em você

Alexandre Lucio Fernandes disse...

Poetando como nunca. Com um sentimento florido namais alta doçura.
Perfeito.

abração meu camarada
:)

Anônimo disse...

eu sei qeu o bom e nunca amar e a medida de todas as coisas é o não amor

mg6es disse...

esse gran finale... putz! sempre é bom crer, isso cria esperanças na criatura.

Bom Pedro I.

[]´s

Anônimo disse...

é verter Pedro Pan
para ler e ser e por isso ela há de voltar. Riodaqui leva no barco um abraço. Paulo Vigu

Anônimo disse...

E se volta e meia, ela volta, para lhe ver... Deve ser porque, sua "meia", caro poeta, aquece os pés dela e espanta toda tristeza ao redor.
AbraçoDasMinas.

Anônimo disse...

Pedro Paulo , retornar ao seu blog e compartilhar um pouco do seu mundo,através das suas palavras marcantes ,é sempre a certeza que uma nova emoção me espera .Um 2007 do tamanho dos seus sonhos ! Um abraço amigo .

Mago disse...

Quase amor, abranda a quase dor. Sempre peonto a socorrer e assim compartilhar oque ninguém mais compartilharia. O importante é que ela vem te ver, vem te ler e estás feliz com isso. um grande abraço do Mago

Anônimo disse...

Ah, o amor....o amor que provocam essas malditas mulheres, mulheres benditas, aparições de lua azul em noite de temporal! Venha conhecer melhor as malditas....Vem! Beijos.
[http://malditasmulheres.blogspot.com]

Rubens da Cunha disse...

belo poema, parabéns