segunda-feira, 30 de outubro de 2006

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E escrever sobre o que? O amarelo ser? O amarelo está? Porque é quase sol por ali ao longe. A cortina dá indícios de aurora por entre finos fios.
Crer e, moite pássaros e feituras de um conto, conto, conto e nada de terminações mirabolantes. Ontem encontrei um conto, era de fadas. Escrevi à décadas atrás. Não gostei, a idéia não é de se lançar ao lixo. Que vontade de mexer, aparar arestas, colocar um pouco de cor, diminuir tons sabores. Só que ontem eu não tinha o tempo e dedicações necessárias para tanto. Por tanto.
Comecei um conto outro, está por o meio de o caminhar. Uma hora eu termino (determino), agora não. Preciso de um café da manhã...
Pedro Pan

3 comentários:

eduardo disse...

Muitas vezes me sinto assim também.

octavio roggiero neto disse...

Sob as idéias empoeiradas podem se esconder tesouros que o próprio pensador não supunha existir, mas é preciso mão de ourives e muita paciência para chegar à luz nítida e convincente. Às vezes é melhor largar tudo, tomar mesmo um café, espairecer um pouco, se não ninguém güenta! Quando se vai ver a idéia-bumerang volta nova e com tudo em nossa cabeça, sem que nem esperássemos. Aí é só sentar e escreviver...
Aquele abraço, Pedro!

débora fernanda corrêa disse...

oi Pedro, o famoso, já vi seu nome em outros lugares e em bloggs queridos, mas o tempo... ai esse tempo, precisei tanto desse café da manha e só agora pude sentar-me À mesa, daí vi seu texto: uma confissão toda nossa, o desejo de trazer a ideia à existencia, e o humano natural nos puxando para o deixa prá lá de cada dia.

gostei,
inté mais.