segunda-feira, 31 de julho de 2006

havia um poema que nasceu
de soslaio.
anoiteceu de olhos lágrimas
e acontecia de dizer palavras
tristes tardes de tanto temer
corria sem ser um
poema imponente
que em horas vesgas decidia
o ir e o vir
ver ser ter temer.
passou assim, noite contando
letras em papel (ofício).

bobo de a corte

10 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Meu caro, tua poesia tem o sabor da terra e amanhecer.

hábraços

Anônimo disse...

Cada poema antecipa a sua sorte.

Muito bom, Pedro.

Sds

mg6es disse...

escrever é um sacro ofício! poesia escorrendo pela página, aqui.

[]´s

octavio roggiero neto disse...

Poeta, onde está o arquivo do por quimeras que pareça? Faz tempo que estou pra le perguntar isso...

Anônimo disse...

Profundamente poético dispensando palavras tolas de mim...
beijosssssssssss

Anônimo disse...

era um poema
parindo em conflito

beijo meu

Anônimo disse...

de dizer palavras tristes nessas tardes, nessas horas vesgas, o poema invade a noite e sai.
É caríssimo Pan, tens um belo ofício. Saudação Riodaqui - Abraço Poético - Paulo Vigu

Cristiano Contreiras disse...

e perdeu-se no dia...
abraços

Keila Sgobi de Barros disse...

que ofício
difícil!
!(

Marina disse...

E meus olhos aqui brilham com seu poetar... :)

Lágrimas no seu belo papel (ofício).

Beijos!