havia um poema que nasceu
de soslaio.
anoiteceu de olhos lágrimas
e acontecia de dizer palavras
tristes tardes de tanto temer
corria sem ser um
poema imponente
que em horas vesgas decidia
o ir e o vir
ver ser ter temer.
passou assim, noite contando
letras em papel (ofício).
10 comentários:
Meu caro, tua poesia tem o sabor da terra e amanhecer.
hábraços
Cada poema antecipa a sua sorte.
Muito bom, Pedro.
Sds
escrever é um sacro ofício! poesia escorrendo pela página, aqui.
[]´s
Poeta, onde está o arquivo do por quimeras que pareça? Faz tempo que estou pra le perguntar isso...
Profundamente poético dispensando palavras tolas de mim...
beijosssssssssss
era um poema
parindo em conflito
beijo meu
de dizer palavras tristes nessas tardes, nessas horas vesgas, o poema invade a noite e sai.
É caríssimo Pan, tens um belo ofício. Saudação Riodaqui - Abraço Poético - Paulo Vigu
e perdeu-se no dia...
abraços
que ofício
difícil!
!(
E meus olhos aqui brilham com seu poetar... :)
Lágrimas no seu belo papel (ofício).
Beijos!
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