quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

vôo escrever-te
de verde
de veras, sente.
eu não cato as cantigas
que me roem.
nem principío
em a tardinha.
em esta madruga
[essência]
ouço as cores
que desequilíbro.
há um farfalhar.
ao longe de
agora.

9 comentários:

Anônimo disse...

Lindo!!
a poesia japonesa o hakai, lhe inspira?
http://dudu.oliva.blog.uol.com.br

Anônimo disse...

Voejo em leio as cores que tu ouves. Já vi poetas brincarem com palavras, não conhecia o brincar de letras. Lindo sentir escrito!
(Abracinhos)

Claudio Eugenio Luz disse...

Tua escrita desequilibra, meu caro.
.
hábraços
.
claudio

Anônimo disse...

"Paro à beira de mim e me debruço...
Abismo... E nesse abismo o Universo."(Pessoa)
Pedro Pan que traquina debruçado em o universo...
um beijo em você

Anônimo disse...

passei para conhecer. gostei muito. vou voltar.

.
.
.

abraço
edu

ps: volte também para remexer as gavetas. elas ficam abertas. não têm chave

Edilson Pantoja disse...

O desequilíbrio farfalhante;O farfalhar desequilibrante... O que não podem as palavras quando se pode virá-las do avesso?

Anônimo disse...

escritos coloridos de verde e cantigas soltas... gosto das suas quimeras, um beijoooo!

Paulo Silva disse...

Uma escrita interessante e muito bem construida.

Anônimo disse...

Olá querido amigo !!! Passei para deliciar-me com seus escritos !!! bjs