domingo, 27 de novembro de 2005

poeminha (quase) sangrento

[eu] bem queria
que este mísero
poema,
sangrasse
,então em um ímpeto
sai a esquartejar.
ele enfim sangrou.
& é final. acabou.

2 comentários:

Dreamer disse...

E de gota em gota o verso se foi. ficou só a lembrança esmaecente e o gosto de ferro na boca.

Claudio Eugenio Luz disse...

Às vezes é necessário cortar na própria carne as nossas metalinguagens. Não sei se você me compreende.

.
hábraços,claudio