quarta-feira, 30 de maio de 2007

2 anos por quimeras
quem me quer, que me regue.
Pedro Pan, 2006

2 anos por quimeras que pareça ou Tem coisas que precisam ser ditas.

Obrigado é uma coisa que preciso dizer sempre por aqui.
2 anos, não é algo pra comemorar assim, mais pra lembrar e pensar em insistência, resistência.
Pensei em explicar algumas expressões minhas, mas o texto foi censurado.
Sim, eu me censurei, quem sabe em outra data.
Pensei em fazer umas gracinhas pra comemorar, mas nenhuma deu certo, ficaram
nada a ver com o que penso, com o que queria. Então dinamitei todas.
Mais uma vez, obrigado a quem participou de quimeras de alguma fórmula, ou
com alguma forma, em este meu caminhar por quimeras.
Tem momentos que penso que nada acontece, embora se pensar, de 1 ano de quimeras
pra agora, hoje, muita coisa aconteceu, muita coisa mudou, algumas até estagnaram, mas continuei a escrever, a brincar com/em o texto, a brincar com o visual, a estética de o blogue, e pude também auxiliar em a estética de outros blogs, de pessoas amigas.
Quando dei por mim que era 2 anos por quimeras que pareça, e fui pensar em as gracinhas, já de cara foi uma meta pra mim não fazer nenhuma restrospectiva,
porque quimeras não parou, não acabou, nem ponto finalizou pra pensar em restrospectiva. Quimeras está em andamento inda. Quimeras é um exercício de pesquisa, de aprendizado meu. Quimeras não é nada mais que experimentos, que experimentação poética.
Tinha outras paradas pra dizer, mas vou ficar por aqui e dizer obrigado mais
uma vez, cada um que passa por quimeras.
Pedro Paulo Pan.


2 anos por quimeras

domingo, 27 de maio de 2007

poema itinerário
minhas apologias...
isturdia eu caminhava
avistando os meus escritos.
e com o olhar encontrado
de o horizonte.
atinei de olhar de trás
e de os lados algumas pessoas
seguiam-me tão famintas
tanto/quanto eus.
com meus olhos de lacrimejantes
antes de qualquer problema: eu disse:
em hálito e bom som
não sigam-me,
pois
, não sei onde minha rota vai dar
(inté sabia, mas cria que não queriam
ir té lá pronde vou.)
depois de muito burburinho, e um cado
de raiva de a minha pessoa
seguiram seus caminhos ou seguiram os caminhos
outros.
cada um tem sua sina.
Pedro Pan