sábado, 22 de agosto de 2009

havia assim uma
família
que encantaram meu
olhar de mininu!
desde sempre quando os
concebera.
em o quando fizeram as
bagagens.
e se forão.
meu
eu
entristeceu.
só consenti de boa viagens.
deixaram assim prá
trás
arvre de natal, camisa de liform
alguns ventiladores;
e entre tantas relíquias
convites de formatura em
papel camurça.
todos os objectos lembrança
fossem para brinquedos.
Pedro Pan, 2009

6 comentários:

Pedro Pan disse...

"Ao sofrer o assim das coisas,ele, no oco sem beiras,debaixo do peso, sem queixa, exemploso. E lhe falaram: - 'o mundo está dessa forma...'"
Guimarães Rosa em Sorôco, sua mãe, sua filha.

Anônimo disse...

E agora se precisa de uma caixa em papel-de-carta, para colocar lá dentro as lembranças das meninas-dos-olhos-do-mininu... para que o eu dele possa selar um desentristecer... E brincar de anteontem como pé de páginas a contar.

[O poeta me deixou um rastro alumiado...]

E aqui, sempre grata por acender-me o candeeiro dos olhos de ler boa poesia, aquela dizente.

Abraço.

Katyuscia

clarice ge disse...

é Pedro, as pessoas vem e vão. preenchem momentos de nossa vida e viram porta retratos de saudades.
sorrisos sempre

Paulo Viggu disse...

Os compêndios de Pedro sempre trazem um olhar de menino na saudade de uma sala de brincar. Abraço, irmão - Paulo Viggu

~*Rebeca*~ disse...

Muito forte... muito.

Noite de luz!

Rebeca

-

Clara disse...

muito bonito!