quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

li seus lábios, lépidos lábios.
andei por aí e até brevidades.
dormindo as marquises,
conheçi a marquesa.
e sonhei amizade que mais
nem existentes.
conheci histórias de nós - contei -
de sós e sol, si e bemol.
quem dera entendesse eu
de musicar minhas falas.
continuemos...
pratiquei ciclismo &
rei nasci de outras sinas.
quando amanheci, sorri.
tem rimas que não te sardem
à cabaça.
só ri pra
mim espar o atalho.
em quando amanheci
torto, tonto, zonzo, e.
macambúzio.
digo: qual dia tentei
escalpelar-me?
ouvi tuas cartas por estes tais dias
dentre meus guardanapos.
estamos marcando passeio de cachoeira.
quando o dia secar um pouco.
vou fumar um free, maço por obséquio.
e beber a tequila.
(desde já, aviso: contarei alguma mentira
e minhas histórias sem tanto alarde)
às vezes falta é ritmo pra dançarmos...
Pedro Paulo Pan, 2009

7 comentários:

Pedro Pan disse...

"Nunca fui claro, mesmo ao meio-dia."
Antonio Brasileiro

Unknown disse...

Dá-lhe balanço de Pan, :)

E da distância deves estar alimentando a escrita mais longa, da mesma intensidade.

Bela construção poética, amigo blogonauta!

Abraços e novas invenções!

Anônimo disse...

sabe que eu enxergo clareza? acho vc luz. tem um mistério que pede a atenção dos olhos e o refletir do coração.

Mago disse...

Para que ser claro se podemos ser caros amigos, escuros e escusos cantos de passáros passaram por minha serena idadade sem ser serpente alada a ladrar nas noite da vida. Não há problemas em um pouco de mentirinha nas estórias, todas elas têm até mesmo a de tróia... Um grande abraço

Anônimo disse...

teus poemas param o tempo
e me permitem viver o hoje
há 60 anos atrás.
encantador.

clarice ge disse...

e "a mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer." (Mario Quintana).
e no escuro também se vê teu brilho...
sorrisos Pan (porque me fazes sorrir sempre)

Rita Contreiras disse...

Nem sempre desvendo de imediato o que vejo,mas me prende o que me faz querer decifrar...Abraço