quarta-feira, 30 de junho de 2010

para quando amanhecer
descobri-me
poesia minha era/foi
cheia de
assombração!
& poema meu
não ser feito de indiretas.
soou tão direto
que não pressinto
subterfúgios assim, assado
em a poesia minha.
Pedro Pan, inverno de 2010.

amanhecia fria
nossa divinacidade.
eis que, nublantes como dantes.
narizes gelados. mãos geladas.
e quando cai di noite
estávamos a beber
vinho barato.
p/ esplanar as idélhias;
& éramos tudo diversão.
ah! este frio que a cidade seduz...
Pedro Pan, inverno de 2010.