quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

li seus lábios, lépidos lábios.
andei por aí e até brevidades.
dormindo as marquises,
conheçi a marquesa.
e sonhei amizade que mais
nem existentes.
conheci histórias de nós - contei -
de sós e sol, si e bemol.
quem dera entendesse eu
de musicar minhas falas.
continuemos...
pratiquei ciclismo &
rei nasci de outras sinas.
quando amanheci, sorri.
tem rimas que não te sardem
à cabaça.
só ri pra
mim espar o atalho.
em quando amanheci
torto, tonto, zonzo, e.
macambúzio.
digo: qual dia tentei
escalpelar-me?
ouvi tuas cartas por estes tais dias
dentre meus guardanapos.
estamos marcando passeio de cachoeira.
quando o dia secar um pouco.
vou fumar um free, maço por obséquio.
e beber a tequila.
(desde já, aviso: contarei alguma mentira
e minhas histórias sem tanto alarde)
às vezes falta é ritmo pra dançarmos...
Pedro Paulo Pan, 2009