sábado, 28 de julho de 2007

sobre flechadas magnéticas

, amor vem sem data marcada, sem agendar horário com
antecedência.
&
muito bom. bom demais da conta.
&
sentir aquele frio por dentro, que se transforma em um calor
louco.
prestenção...
jazz era madrugada, quando adentrei mundos novos [nova fase],outras frases, paixões, outras xícaras. eu, pobre pan, sem saber onde estava, em que casa, em um hipertexto? quem sabe.
grafitei algumas palavras que tomaram corpo num piscar de cílios, fechei minhas miopias,
e logo-logo caí fora de aquele mundo. eu não tinha senha, muito menos fora convidado.
(era uma voz...um garoto que vasculhava, fuçava gavetas. jazz era de praxe)
não sabia se teria o feedback, pois, nem sempre a comunicação ajuda...
(só um parêntese...eis que em a sexta-feira eu sonhei cores de terra do nunca, só não sentia
o rosto de wendy, que não saia de perto de pan.)
em aquele mesmo dia, creio eu em a quinta fez sinais de fumaça, pan logo-logo fica sem
saber. o que fazer o que dizer.
... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... era hora de adormecer sonhos, e gotas
de chuva fina.
mandei uma voz na escuridão de a noite, e a garota de um mundo novo,
veio perguntar-me quem eu era, de onde era, porque era, qual era, se eu era, se ela era, era...era... uma voz...
senti que havia em um outro era outra vez. mas não cri... sei que
profeta sou (embora santo de casa não faz milagre. então não profetizo
sobre minha existência.)
&
a garota sumiu, senti uma falta inesperada de um adeus, tchau, ciao, adios sei lá o que.
&
fiquei rabiscando algumas palavras, testando novas palavras, novos
links, novas chamadas.,
silêncio,
sim. silêncio. por favor.
ela se foi, mas eu tinha a ânsia(e a certeza) que voltaria, para me ver,
me compreender, me dizer, me reler, me...& em o dia novo lá estava a garota,
conversamos, sobre eu e ela, e ela e eu, sobre palhaços, sobre casas, sobre
pão de queijo, sobre atuações, sobre percussões, sobre vendavais, sobre
montes & montanhas, sobre falhas, sobre o sobre, sobre ônibus,
quando percebi, éramos dois voantes em o céu, e ela era minha companheira
em aquele avoar, de setembro.
oi peter
oi
hello peter
eu sou o peter
se eu conhecer realmente o peter, me apaixonarei.”
eu e ela e ela e eu pedimos reticências e as faces queimaram-se
fiquei com medo. muito. chás ainda viriam para nos consolar, mas jazz
era quase primaveril...
falta-me palavras, frases, ações. em a segunda.
há tempos meu nome não soava de fórmula tão mágica. devia ser o pirlimpimpim.
meu coração recebeu uma flechada, não nego, e era magnética.
a vontade? é um beijo que se explode em a tarde-noite.”
... ... ... ... ... ...
Pedro Pan, 2005

Texto de 2005, bem diferente de o que escrevo. Nunca apareceu por estas bandas.
Algumas pessoas, (inclusive Dona Wendy) conheciam. Agora resolvi postar.
Tô saindo de férias, vou encontrar histórias. Pessoas que valem muito, e... o resto de
a história só nós sabemos. Fiquem bem pessoas. Qualquer momento volto e mantenho contato.
Saudações minhas
Pedro Pan

quinta-feira, 26 de julho de 2007

desenganado sentimento

sei sim que
me abandonará ao léu
ao bé-lé-léu.
todo o custo, foi vão.
lágrimas para a morada
foi vã.
não sou eu, que habita
o teu paladar.
eu sei.
Pedro Pan, 2007

Trilha sonora, Rômulo Fróes e Dona Inah
em "Atrás desta amizade"

segunda-feira, 23 de julho de 2007



























inda de as minhas histórias quando pequeno
Sábado posto flechadas magnéticas, ou não.
Em a photo sou eu quando criança, outro dia mostro
a photo em tamanho normal.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

da série, poema de personagem
ela havia de em nossas histórias
quase - cotidianas.
35 anos, morena, cabelo
carpido por o solar.
sua fala estava estranha
e peculiar. de tanto
estranha e peculiar, era por
vezes prazerosa
de se dar ouvidos.
cantava seus causos de
forma a parar o trânsito
de nossas palavras.
sempre ditava-nos:
"meu dente cabe um bago de feijão"
e nos presenteava sempre
ao aparecer com
suas casualidades.
Pedro Pan

terça-feira, 17 de julho de 2007

café de amanhã




















outras quimeras virou souvenir letal .

quarta-feira, 11 de julho de 2007

desde o já de aquela época.
sabia. via. não cria
em acreditar.
eu, vivia em quarto de hóspede
em o teu
tum - tum - tum.
que fazia cor e ação.
te fazias o misto quente
e o café, amargo.
(só único parêntese. sei, minto! não
sabia café fazer. mas misto sim.
inda recordas tu?)
saboreava.
mesmo eu, não sendo teu marido.
flor para uma dona.
ouvi amado, ouvi jorge.
nossos planos, nossas metas
em boteco a beber.
adolescíamos lado a lado.
meu olhar te acariciava.
teu olhar me provocava.
às vezes recordo tal história
que usei erroex.
para que não permaneça
gravada em didáticos dias.
Pedro, 2007
só pra relembrar uma história que se foi. inda bem...
ah! tem dedo de prosa ai em baixo...
Oi pessoas, muito frio por ai? Em as bandas de cá tá tranqüilo...
Hoje quero falar pra vocês de um blogue em conjunto, fui convidado a participar. O blogue é o Árvore dos Poemas, e estreou ontem com Múcio Góes. Depois dê um chego lá.
Inté a próxima,
Pedro Paulo Pan, por quimeras que pareça

terça-feira, 10 de julho de 2007

coração arcaico

pressinto o medo
e a vontade de
dizer-te algumas
poucas e boas
palavras
que se encontram emolduradas
em a garganta de o
meu desejo
e apenas te beijo.
Pedro Pan, 2007


segunda-feira, 9 de julho de 2007

"Quando a gente dorme, vira de tudo: vira pedras, vira flor. "
Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas


visitinha ou põe minhas minas.
para Diovvani Mendonça.
um aperto de mão, o abraço.
há que se tirar
leite de os ninhos.
nim de passarim?
num sei responder.
um verso, quié frase.
e margarigas se ruralizam.
há que se tirar
versos por a janela.
janela de joão.
o chão está escrevido.
amizade é algo que vive, sem
vagar.
um abraço, o aperto de mão.
Pedro Pan, 2007

segunda-feira, 2 de julho de 2007

devo eu, viver em o lado obscuro
de a lua.
à tua espera.
com toda licença de teu
devaneio.
eu não me canso de contar
estrelas "de luar do meu sertão".
ela vem. e eu nem sei.
se sim se não
se bem que.
não vejo significado.
em te dizer: adeus.
tem total esmero em
fazer folia em meu coração.
se vem. se sim. se não.
se sábado.
Pedro Pan, 2007
poema é lavra
uma dúzia e meia de palavras.
por
o obséquio?
quem sou eu, para dizer?
é
um dizer.
pertinho de o fazer.
sorte.
tem dias que tem.
em os outros
nem dá as caretas...
Pedro Pan, 2006
Fui indicado por Nanna, Múcio e Saramar ao 7 Maravilhas Blogueira. Obrigado garotos.
O companheiro de jornada por a poesia
Diovvani Mendonça, creio eu, está preparando espaços novos, ou espaço naves.
Não sei bem, melhor ficar de olho e atentos. Sempre alerta!
Eu tinha umas paradas ainda pra escrever, mas esqueci todas... Quando lembrar eu volto e escrevo...

"Frases longas são comparadas, parênteses não é armário, ponto fecha tudo"
Maria José Bretas, Locação do Imóvel - BH


Inté povo de Meu Deus.
Pedro Paulo Pan, por quimeras que pareça 2007